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Hector nos mostrava a igreja e a cada canto eu anotava em meu bloco de notas, todos menos eu faziam perguntas para o mesmo que respondia de prontidão podia ser coisa da minha cabeça mas seu modo de falar estava com uma entonação sarcástica dava para notar que não queria estar aqui. Esthefane fazia perguntas em duplo sentido para ele que a ignorava e seguia a diante eu tinha uma vantagem, o grupo não se lembrava de Hector, desvantagem Hector se lembrava claramente de mim não escondendo suas encaradas cada vez que virava para a turma.
Entramos na biblioteca vendo enormes estantes cheias de livros enormes e pergaminhos por todo o local.

– Aqui é onde ficam os pergaminhos mais antigos e livros que não só mostram nossa história como também leis que um dia foram dadas. – Estava encantada. A sala era gigante, olhando para cima via a cúpula da igreja dando para vê as nuvens.

– Que linda! – falo animada chamando sua atenção.

– Gosta de livros? – Pergunta mostrando interesse.

– Amo. Com essa vista então... – sorrio e anoto sobre o espaço da biblioteca. Um relógio apita fazendo Hector nos chamar e voltar todo o caminho.

– Tenho uma pergunta. - Esthefane passa em sua frente o fazendo encarar. – Você é solteiro? – Os meninos bufam e eu o encaro.

– Sou comprometido. – Arregalo os olhos com a resposta, eu transei com alguém comprometido!? O quão piranha eu sou? Será que era por isso que ele estava sentado naquela noite? Mas, o que ele fazia em uma boate sozinho?

– Não vejo anel em sua mão. – aponta para sua mão o que fez Hector sorri.

– Ela não sabe ainda. – Pisca a fazendo corar. Ele estava apaixonado em alguém, desculpa moça por transar com seu homem. Lamento seguindo a turma que logo se encontrou com o resto. – Estão todos aqui senhor. – Francisco acena chamando todos para o refeitório.

– As irmãs serviram o almoço agora. – Todos correram para perto criando uma fila enorme, sento em uma mesa afastada dos olhares da professora e alunos.

– No quieres comer? – A voz de Hector se faz presente atrás de mim tendo meu corpo arrepiado como resposta. Nego ignorando sua presença pegando meu bloco de notas corrigindo algumas anotações. – Você foi a única que não me fez nenhuma pergunta. – Se senta do meu lado apoiando sua cabeça na mão. – Charlie... Dormiu bem depois da nossa noite? – Engulo em seco olhando para seu rosto sínico. – Você realmente cumpriu o que falou. Que chá delicioso, espero tomar mais dele.– Estava chocada. Esse filho da puta tinha alguém e estava querendo transar comigo de novo, que cachorro! Ele deve gostar dela e ela deve sentir o mesmo, não vou estragar um relacionamento. Mudo minha expressão para desgosto o fazendo ficar confuso.

– Cara eu sinto muito. – Dou um sorriso convencido. – Mas eu não repito com a mesma pessoa. – Ele ri me fazendo recuar.

– Acabou de tirar a virgindade e já está assim? –

– C-como? – Seus lábios formam um sorriso amplo mostrando uma pequena covinha.

– O presente que você me deixou em meus lençóis amoré mio. Ainda temos tempo até senhor Francisco levar vocês aos jardins. – Seu olhar cai para o bloco em minhas mãos. – Quer descobrir mais sobre a igreja? – Olho para a professora que encarava o celular, eu quero tanto explorar mas Hector não me traz confiança. – Você sabia que tem passagens secretas aqui? – Levanto determinada.

– Nada de gracinhas. – Digo o fazendo soltar uma risada satisfeito.

– Vamos. – Se levanta seguindo por outra porta sigo tentando acompanhar seus passos.

–Devagar! – protesto o fazendo desacelerar. – Você é muito rápido. –

– E você eres linda. – Coro olhando para frente. Hector abre uma porta esperando que eu entre primeiro. – Por aqui. – Entro e percebo ser um escritório. – Precisamos conversa antes. – Ouço a tranca e me desespero.

– O que vai fazer? –

– Conversar depois eu mostro as passagens. –

– Não temos nada para falar. –

– Si, temos muita coisa. Sente-se. – Manda e eu nego.

– To de boa. – Revira os olhos vindo para perto de mim devagar.

– Vou começar com o básico chica. Eu e você fizemos sexo gostoso, você era virgem e perdeu comigo. Em minha família temos uma lei sobre isso passada por gerações, o homem que tirar o maldito hímen de uma mulher será dele como sua mujer. – Arregalo os olhos.

– Nem fudendo... – murmuro. Por que você não falou nada seu animal!?– Altero minha voz indo para cima dele.

– Como eu ia saber que você era virgem? Foi você que queria transar comigo yo estava sentado, quieto em mi canto. Você que veio me perturbar. – Acusa me fazendo sentir mais raiva.

– Era um desafio. – esclareço sentando na cadeira. – Olha, foi mal mas não é para mim isso sabe. Não estou pronta para compromissos, fala que foi de outra mulher... – Recordo da pergunta da Esthefane. – Fala que é o sangue da menina que você está afim. – Sorrio pela ideia.

– Que mujer? –

– Você é tapado? A garota que você estava falando. Aonde ela está agora? –

– Está bem na minha frente. – Declara fazendo meu coração errar uma batida. – Nunca teve outra depois de você, nem sinta ciúmes meu pau não sobe nem para filme porno agora. – Tão honesto que me dava medo.

– Você não pode falar essas coisas! - advirto vendo o mesmo se divertir.

– E por que não? – Hector se aproxima devagar até mim.

– Você é um pastor. -

– Todo mundo fala essas coisas, vai me dizer que você não xinga e fala putaria de vez enquando. –

– Não falo! – Seu rosto estava a centímetros do meu.

– Não foi isso que escutei enquanto fodia essa bucetinha... - Sua mão vai paradinha coza apertando ela. – Arranhou minhas costas, xingou minha mãe, chamou o nome do senhor várias vezes...– Seu rosto encontra meu pescoço depositando beijo molhados, a mão que antes estava na coxa encontrava-se em minha região sendo massageada. – Que tal gritar meu nome na próxima vez? – Minha respiração estava pesada, meu corpo estava me traindo. Era errado ceder mas estava tão bom, sua mão com agilidade entrou por baixo do meu vestido acariciando minha buceta através da calcinha.

– N-não existe próxima vez Hector. – Seu dedo entra em mim fazendo movimentos circulares em minha entrada, gemo em seu ouvido sentido algo me cutucar.

– Agora existe amor. – Ele me beija sedento era como sentir sede enumera deserto, eu era a fonte que Hector estava procurando. Seus toques eram possessivos, sua boca deixava marcas pelo pescoço, mãos que agarravam minha bunda apertando e dando tapas. – Está tão molhada. Deite-se na minha mesa irei chupa-la. – Faço sem delongas observando sua roupa sendo retirada. Hector era gostoso com seu corpo tatuado, ele era mais que uma janta era uma ceia de natal junto com o ano novo. Que Deus me perdoe mas eu metia a boca no peru. – Yo voy te fuder tanto que vai gritar aleluia para o meu pau. – Diz tirando a última peça deixando seu pau para fora.

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