Capítulo 7

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- 𝗝𝗮𝗰𝗸 𝗠𝗶𝗸𝗵𝗮𝗶𝗹.

Luke estava procurando um de seus chocolates favoritos nas prateleiras e a única coisa que eu consigo pensar, é o quão adorável ele é.

"Jack, p-posso pegar um desses?" Luke aponta para um dos chocolates da prateleira. Merda, ele é tão fofo.

Eu não o respondi, na verdade eu peguei a maioria dos chocolates que estavam na caixa e coloco na cesta de compras.

"Jack! Eu disse um, não precisava de tanto!" Eu nunca me canso de ver essas bochechas corarem.

"Claro que precisa. Vamos assitir vários filmes então precisamos de bastante doces" Avisto os cantos das prateleiras procurando por algo a mais. Luke não responde, apenas continua caminhando atrás de mim com a cabeça baixa.

"Vamos para a fileira de salgadinhos" Luke acena me seguindo por trás. Passamos de prateleiras por prateleiras, finalmente encontrando a ilha* que queríamos.

Eu pego alguns dos meus salgadinhos favoritos e coloco na cesta e olho para Luke com a minha visão periférica. Ele estava olhando um dos salgadinhos.

"Lulu?" Eu o chamo. "Você quer um desses?" Ele acena vergonhosamente com a cabeça.

Juro por Deus que um dia esse garoto será o meu fim.

Joguei alguns pacotes do salgadinho que ele estava olhando e coloco na cesta. Eu sabia que ele queria se pronunciar mas ando na frente antes que ele faça. Do lado dos salgadinhos se posicionavam uma geladeira com refrigerantes e energéticos.

Abri a geladeira pegando energéticos e refrigerantes. Me viro para Luke novamente.

"De uva..." Parece que ele já sabia o que eu ia perguntar. Solto uma risada baixa pegando vários refrigerantes de uva.

Nos passávamos nos lugares onde ficavam guloseimas e pegamos a maioria das coisas. Luke com certeza não é de pedir as coisas, e só prefere olhar, mas enquanto ele estiver comigo não quero que ele passe apenas vontade.

Me certifico de fazer com que Luke pegasse tudo o que ele queria. Pegamos bastante "comida", como salgadinhos, brigadeiro, bolo, balas, pipocas, sorvetes, refrigerantes e outros doces que eu não pude me certificar o que eram.

Depois de checarmos a cesta levamos para um atendente que por sinal, como qualquer profissionalista, estava mexendo no celular e mascava um chiclete maior do que a boca.

O atendente finalmente parece notar a nossa presença e começa a passar os produtos na rasteira, e ao meu lado, Luke parece querer ajudar e faz a mesma coisa. Eu acharia isso agradável no momento, mas não pôde passar despercebido por mim o olhar desse atendente para o Luke.

Isso não está certo.

Pude sentir o olhar desse desgraçado descer a cada centímetro do corpo de Luke, eu não gostava disso, não mesmo. Minhas veias saltaram, e eu não estava nem um pouco calmo naquele momento. Luke não deveria passar por esse tipo de assédio, ainda mais quando eu estou vendo? Não mesmo. Eu estava pronto para dar um soco nesse merda.

Luke ainda estava passando as compras, e lembro que preciso ao máximo me conter. Embora eu esteja quase rasgando uma das embalagens de salgadinho.

Luke não parece perceber o olhar que estava caindo sobre seu corpo, então ele continua colocando os produtos na esteira como se nada estivesse acontecendo. Esse doente não deve olhar para Luke assim, não quero que ninguém olhe para ele dessa forma. Ele é meu, e apenas meu.

Faria questão de arrancar os olhos desse idiota da forma mais torturosa o possível. Meu sangue estava fervendo e eu precisava fazer alguma coisa rápido antes que eu pule na garganta dele.

Meu Vizinho Obsessivo (DARK ROMANCE) Onde histórias criam vida. Descubra agora