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meu mundo parava, cada vez que eu o beijava meu mundo parava. Não da pra dimensionar o tamanho do amor que sinto por ele. -aqui esta sua bebida, senhora- moça diz me entregando a bebida em minhas mãos interrompendo nosso beijo

[...]

eu dançava descontroladamente, eu subia e descia ate o chão enquanto rebolava, cabelinho permanecia parado atras de mim com um fuzil na mão, olhando para todos os caras que ficavam perto de mim

ele tinha pego seu fuzil preferido, prometendo passar qualquer um que olhasse para mim dançando, eu podia dançar o quanto eu quisesse ele me disse, mais se alguem olhasse ja sabia no que ia dar

gosto quando ele fica possessivo assim,  gosto do gosto do perigo que ele me fornece, ele é o perigo em pessoa.

-amiga voce ta bem ?- pergunto a garota que havia parado de dançar e segurando meus braços com força -Maria, qual o problema? voce esta bem ?-eu olho para ela que permanece parada me olhando -Maria-grito para chamar sua atenção -foi essa piranha aqui que deu encima do Henry-uma mulher loira com uma madeira em suas maos fala 

-me ajuda Sabrina- ela sussurra antes de cair em meus braços, olho para sua cabeça que escorre sangue -Victor leva ela pro hospital- falo aos prantos, e o mesmo nao perde nem um segundo me deixando sozinha naquele local

a mulher se vira para ir embora dando as costas pra mim, -volta aqui sua filha da puta- a puxo pelos os cabelos virando seu pescoço pra tras a obrigando olhar pra mim -por que voce bateu na minha amiga sua piranha?-puxo ainda mais seus cabelos -voce ta achando que e quem garota?.- aquelas palavras me faz subir um odio extremo nas minhas veias 

nao dou tempo dela falar nem mais um a e tombo ela no chão subindo em cima dela e dando socos e mais socos nela, - Brisa para com isso-Yuri tenta de me puxar de cima dela com força

filha da puta quebrou minha unha

o jogo longe e continuo batendo nela enquanto todos nos observa -isso e pra voce aprender que voce não vai e não pode bater nunca mais na Maria-começo a bater sua cara contra o chão, não paro nem mesmo quando o sangue começa a aparecer

me levanto e puxo seus cabelos a arrastando no chão deixando sua cara toda ralada -Chefe ela não para de bater nela, ela vai matar a Polianna-um homem fala -deixa ela bater-Victor fala me fazendo voltar a mim rapidamente

a solto e a encaro - olha aqui POLIANNA se voce tocar um dedo nela de novo eu vou te matar- dou enfase em seu nome pra que a mesma saiba que estou falando serio -vamos embora Sabrina- victor me puxa me levando para fora do lugar

-como ela esta ?- pergunto preocupada com ela e o nenem -não sei ainda so deixei ela la e vim te buscar, ela não parava de falar seu nome acho que ela quer te ver- ele me abraça dando um pequeno beijinho na minha testa -espera um pouco aqui, eu ja volto-ele me deix sozinha escorada em sua moto

VICTOR

tento não demonstrar nem um pouco de odio que estava correndo em meu corpo tento apenas manter o controle não posso matar a Polianna por isso 

volto a festa que havia parado e o local estava vazio apenas a Polianna e Henry e umas pessoas ao redor deles -Henry- chamo o mesmo, enquanto ajeito minha arma em minhas costas

sinceramente eu queria matar aquela piranha por ter encostado na Brisa e na mãe do meu filho

ele se aproxima lentamente com medo de chegar perto de mim mais mesmo assim continua se aproximando -ixi irmão mó doideira essas duas né- ele se faz de sonso, -mano vou te dar o papo- puxo minha pistola colocando minha arma em sua cara -controla tua mulher ai irmão, por que se acontecer de novo, ela encostar em um fio de cabelo da Brisa e da Maria o negocio não vai ficar bom não-seguro seu maxilar com força -e se essa puta da Polianna encostar na mãe do meu filho de novo eu vou matar ela- me afasto e dou uma leve apontada com a arma pra a o rosto da garota

-voces entederam porra- grito e no mesmo momento todos dizem que sim e eu me viro e vou embora.

volto ate o local onde Sabrina estava a mesma permanecia parada encostada na moto de cabeça baixa chorando -amor- digo em um tom de tristeza, subo na moto e a ligo rapidamente faço um pequeno sinal pra que ela suba na mesma

eu não deveria pisar em hospitais, shoppings lugares como estes mais sinceramente eu arrisco tudo por elas, eu e a brisa nunca tivemos a oportunidade de sairmos como um casal normal, por isso arrisquei minha libertade indo ate o shopping

e eu não vou pensar duas vezes em ir naquele hospital pra saber como esta a maria, quero saber se ela e o bebe estao bem.

quando finalmente chegamos ao local, paro a moto e desço dela correndo ate a entrada do hospital junto a brisa. -Maria de lourdes, onde ela esta-brisa fala nervosa -voce que e a Sabrina?-ela pergunta a mesma que concorda com a cabeça

-ela não para de chamar seu nome, vem comigo-ela a puxa e eu apenas as sigo 

entramos em um lugar como se fosse uma pequena sala de cirurgia com varias pessoas (medicos) cuidando da garota, eu so conseguia ver os cabelos dela escorridos pela maca, e gabriel sentando no chão chorando

-Sabrina-ela sussura novamente fazendo brisa agarrar ela la na maca mesmo -to aqui meu amor, eu to aqui, eu sempre vou estar-ela diz baixinho chorando pelo que tinha acontecido com ela.


Minha 01- Mc cabelinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora