Capítulo 26

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Acordo assim que sinto uma leve pontada em meu ventre

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Acordo assim que sinto uma leve pontada em meu ventre. Abro os olhos e levo a mão rapidamente até o local. Aperto de leve as pernas e espero que a dor passe. Enquanto isso, meus olhos percorrem o quarto levemente iluminado. Meus olhos param na figura adormecida ao meu lado.

Meu namorado.

Ainda estou sem acreditar, eu realmente aceitei, eu realmente estou namorando.

Gavi dormia serenamente, seu braço estava em baixo da coberta, mas eu conseguia sentir que sua mão estava pousada em minha coxa.

Mas além de sua mão, tinha outra coisa batendo na pele que fica acima do meu joelho. Levanto a coberta levemente e consigo ver que ainda estamos nus. Abro os olhos assustada ao ver o que é que estava encostando na minha pele.

Cenas da noite passada vieram em minha cabeça em um breve flash.

Soltei uma risada fraca ao perceber que consegui depois de anos, me entregar de corpo e coração. Tudo foi tão perfeito. Gavi foi tão cuidadoso e amoroso. Seus toques, suas palavras, tudo foi incrivelmente perfeito e no tempo certo. Não me arrependo de ter esperado, porque sei que fui no meu tempo e deixei rolar quando me senti confortável.

Gavi foi um completo cavalheiro. A todo momento priorizou meu conforto e foi o mais delicado possível. Ele assim como eu também desejava aquilo, e não posso dizer que não doeu, porque doeu e dói um pouco até agora.

Para entrar doeu bastante, mas o que mais incomodou foram os primeiros movimentos. Claro que com o tempo as coisas foram melhorando, os movimentos foram acelerando e nossos corpos foram relaxando. Mas ainda sim existia uma pequena e leve parcela de dor. Em algumas posições doía um pouco mais, porém em todas gavi foi compreensivo e trocamos elas. Tentamos ao máximo deixar o mais confortável possível.

Sabemos que nossa vida sexual vai voltar a ativa com o tempo, e que nossos corpos vão se adaptar um ao outro. E mesmo não sendo como planejavamos, nossa primeira vez um com o outro foi incrível e ficaria guardado na minha cabeça por muito tempo.

Ainda encarando o lindo rosto de gavi eu sorri, ele era tão lindo. Tão meu. Eu me sentia muito sortuda, eu tinha alguém especial e cuidadoso ao meu lado, algo que mesmo negando para mim mesma, sempre sonhei ter.

Subi minha mão levemente para seu rosto, com delicadeza tirei os fios que estavam caídos sobre seus olhos e sobrancelha e os joguei para trás. Fiz um leve carinho na bochecha amassada de gavi, por conta do travesseiro, e então fiquei observando seus detalhes.

A sobrancelha grossa e desproporcional o deixava tão charmoso. Seus cílios grandes que eu sentia uma baita inveja, suas orelhas arrebitadas que me faziam sorrir por acha-las fofas, e por fim sua boca. Seus lábios eram finos e gavi carregava sempre um sorrisinho torto com eles. Acho que essa era sua marca, seu sorriso ladino.

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