Capítulo IV - Stars

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— Uau, eu realmente não esperava por isso — comentei após Luffy finalizar sua fala. — O Law é realmente um rapaz bem inteligente, então...

Abruptamente, senti a mão quente de Luffy agarrar com firmeza meu queixo, levando minha atenção para sua expressão fastidiosa.

— Não gosto quando você fala assim de outros caras — resmungou irritada.

— Só tenho olhos para você, capitão — disse com uma voz rouca e sisuda.

Com intensidade, Luffy mantinha fixo seu olhar em mim e, sem ditar uma palavra, avizinhou-se lentamente da minha face, batendo sua respiração quente contra a pele gelada, em virtude da noite e sua brisa congelante. O relar de nossos lábios era suave, gentil, mas carregava uma paixão abrasadora, que me envolvia como as labaredas de uma chama em todo seu resplendor. As calejadas e grossas mãos do meu capitão exploravam delicadamente minha cintura, enviando arrepios gostosos à minha espinha, me fazendo arquear as costas.

O amálgama de emoções fervia dentro de mim, uma conexão profunda que não poderia ser explicada através de meras palavras efêmeras. A lua que sondava o céu negro sobre o Sunny parecia desaparecer, deixando somente a magia daquele momento. Luffy quebrou o contato por fugazes segundos, entretanto, suas íris transmitiam uma fome deliciosamente insaciável. Usando uma maestria que sequer sabia que era capaz, ele me guiou aos poucos a deitar no estofado do sofá do ninho do gavião, onde a penumbra da sala possibilitava um clima mais íntimo. A luz fraca destacava contornos de nossos corpos, que fizemos questão de memorizar por intermédio de olhares desejosos.

— Nami... — Murmurou meu nome com uma mescla de luxúria e ternura.

Repliquei-lhe com um fitar recheado de promessas, consentindo-me perder nas emoções que nos envolviam lassidamente. A palma da mão de Luffy era áspera e explorava cada parte da minha pele desnuda com vontade, traçando um caminho de calor enquanto seus lábios buscavam avidamente se encontrar com os meus uma outra vez. O beijo tornou-se veemente, impetuoso e urgente, no entanto, ainda carregado de um carinho palpável.

Toda tocadela, todo suspiro, se assemelhava a uma declaração silenciosa de um amor que sobrepujava as aventuras que partilhávamos. A noite, que iniciou com uma atmosfera festiva, agora se transformava em um capítulo privado e vigoroso entre nós. À proporção que nos entregávamos ao calor da paixão, o cenário ao nosso redor se transformava em um simples espectador da história que se desdobrava entre Luffy e eu.

Senti seus dedos serpentear até a alça do meu biquíni paulatinamente, desamarrando as cordas com apenas uma mãos, ao mesmo tempo que a outra afundava-se na minha cintura e descia sedentamente ao cós da minha calça. Assim que me vi livre do aperto da minha roupa de cima, fugi do olhar de Luffy graças a vergonha que me consumia. Nunca fiz isso antes. Como se soubesse o que se passa em meu interior, Luffy rompeu nosso contato mais uma vez, favorecendo que nossos olhares se encontrassem, seu sorriso era uma combinação de desejo e afeto, um revérbero da intensidade do que fazíamos. Seus dedos firmes deslizavam padrões imperceptíveis em minha pele, arrepiando-me a cada dedilhar sutil.

— Nami... — Ele sussurrou ao pé do meu ouvido, sua voz afônica, imersa em uma volúpia enlouquecedora. — Não tenha medo. Esse momento é só nosso.

Seus olhos opacos por uma lascívia atração me transmitiram confiança, me fazendo ceder aos seus encantos e me entregar por completo ao meu capitão. Tendo-me tão vulnerável, Luffy não demorou a se arriscar em áreas desconhecidas de meu corpo, apalpando e abocanhando com divertimento contido, arrancando do fundo de minha garganta lamúrias à procura de mais. De muito mais. Atendendo aos meus pedidos, Luffy resvalou até minhas pernas, afastando minhas últimas peças de roupas para, logo, vasculhar meus fragmentos mais bem-cuidados.

— Rápido... — Supliquei em um tom sôfrego enquanto me curvava em prazer.

A velocidade veio e com isso minhas pernas começaram a espasmar. Estava genuinamente surpresa pelas habilidades inexploradas de meu amado capitão, porém me sentia fortunosa por ser a primeira a prová-las. E a única. Entediado de permanecer por tanto tempo em uma só área, Luffy me deixou sob si e, com os lábios úmidos, me beijou ferozmente, compartilhando um gosto diferente que pouco me importei. Com destreza, ele jogou suas roupas ao chão, pegando minha mão e transpassando-a pelo seu torso desnudo até sua boca, depositando um casto selar em minha palma antes de entrelaçar nossos dedos e prensá-la acima da minha cabeça, aproximando demasiadamente seu rosto do meu.

— Ouvi uma vez do Sanji que dói — apesar de soar sedutor, era notório sua preocupação com meu bem-estar. — Se te machucar, por favor me avise.

— Tudo bem — respondi em um fio de voz, acariciando sua bochecha.

Luffy posicionou-se, advindo seus movimentos de modo vagaroso e provocante. Nossos corpos, agora, estavam mais colocados do que nunca, dançávamos a mesma música em uma harmonia intrínseca. A chama que espelhávamos não era só de pura concupiscência, como de uma tórrida paixão, e a cada toque era igual a uma nota da sinfonia de nosso desejo carnal de nos completar. Éramos um só, por ora, e isso me preenchia de felicidade.

Sendo guiado pelos próprios instintos primitivos, Luffy percorreu todas as minhas curvas e pontos sensíveis, apertando-as com suas mãos ávidas, objetivando obter as mais diversas reações e expressões viáveis através daquele contato. O caminho de sensações que seus dedos me davam levavam-me à loucura, o fogo parecia correr pela extensão do meu torso, como um homem pode ter tanto efeito sobre mim usando apenas o toque? Espero que ele assuma realmente a responsabilidade por mim, pois a partir de agora não vou deixá-lo nunca mais!

O sofá antiquado do ninho do gavião tornou-se nosso santuário, um refúgio no qual as barreiras entre nós despencavam, onde, à luz fraca, revelava-se as os semblantes que iam mais adiante das palavras. Um vínculo visceral que só a quietude daquele momento poderia entender. Luffy, tão exausto quanto eu, cedeu ao peso de seu corpo e caiu ao meu lado no estofado macio, beijando-me na ponta do nariz com carinho. Respondi seu gesto por meio de um sorriso cansado, perdendo-me nos seus olhos intensos à medida que ponderava em como aquela noite transcorreu.

Um capítulo secreto e apaixonado foi escrito, é só nós conhecíamos as entrelinhas daquele conto, além, claro, das estrelas sobre o céu que testemunharam a troca de juras silenciosas enquanto nos entregávamos a quentura do amor. O restante da madrugada desdobrou-se numa agitação lenta sob lençóis e suspiros de deleite, progredindo com nossa história privada que seria contada pelos nossos corações entrelaçados. E assim, entre o manto do breu, Luffy e eu criamos lembranças inesquecíveis que superavam as aventuras e desafios vividos em nossos anos navegando em alto-mar. Era uma nova dimensão do nosso amor florescendo e sendo saudado pelas estrelas.

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[Não tenho palavras para descrever esse capítulo, só que foi trabalhoso SHSHSSHSSHSHHS]

[Não sou boa escrevendo esse tipo de cena, mas senti que deveria explorar essa temática do meu jeito. O tanto de The Weekend, Chase Atlantic e Ariana Grande que ouvi não está escrito! Assim como li guias para escrever cenas dessas. Mas me esforcei o bastante para gostar muito do resultado e cá está ele 💖]

[Quando tiver uma inspiração nova para uma história desse nicho, pode ter certeza que tentarei fazer algo desse tipo, isso, é claro, se vocês gostarem e eu conseguir replicar a fórmula HSHSSHSS]

[Queria agradecer a todos os comentários, mensagens de carinho e estrelinhas, sério, fico muito feliz de estar entregando um conteúdo de qualidade. E como sempre digo, espero que tenham gostado de acompanhar "Jealousy" e, sem sombra de dúvidas, nos encontraremos em uma próxima fanfic💖]

[Não se esqueçam de deixar sua estrelinha e comentar ⭐]

* Peço desculpas por qualquer erro de português *

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