Tenho ciúmes de seus olhos quando olha outra menina.
Tenho ciúmes de suas mãos quando abraça outra menina.
E hoje, quero dançar só com você e sonhar que você é meu.
Nami, a hábil navegadora do bando de um dos supernovas mais notórios de todos os mar...
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Era final de tarde e o clima estava anormalmente fresco.
Naquele momento, concluímos as tarefas habituais que realizamos sempre ao atracar em uma nova ilha e, devido ao número de pessoas, fomos divididos em três grandes grupos para: explorar, vigiar e abastecer; sendo este último a equipe a qual integrei com Usopp, Franky e Chopper, cujo objetivo era encontrar ervas medicinais que pudessem ajudá-lo a desenvolver remédios inovadores. Embora preferisse explorar aquele pedaço de terra, me senti sortudo ao perceber que a lista de compras de Sanji era curta, permitindo-nos voltar ao Sunny cedo e com todos os ingredientes.
— Está tudo certo, obrigado Franky — disse Sanji tragando seu corriqueiro cigarro antes de pegar os caixotes repletos de temperos e os levar à cozinha.
— Super de nada — berrou o ciborgue fazendo sua pose engraçada, arrancando olhares impressionados de mim e Chopper.
— Que demais! — Exclamamos em uníssono.
— Ah! Inclusive, encontrou aquela erva Chopper? — Questionou Usopp consertando uma de suas armas de estilingue.
— Sim! Essa erva vai ajudar no desenvolvimento daquela pomada para dor muscular — exclamou a pequena rena, contente.
— Isso é muito bom, ando com muitas dores nos ombros — reclamou o narigudo.
Testemunhando que o diálogo no convés passava a ficar entediante, corri à cozinha a procura de comida.
— Sanji, carne!
— Fiz uma marmita para você, Luffy — respondeu Sanji sem me encarar. — É essa em cima da mesa.
— Opa! Valeu! — Agradeci pegando o pote.
— E vê se não se perde no meio do caminho, o cabelo de mato já dá muito trabalho, não precisamos de mais um causando confusão por aí.
— Tudo bem, vou procurar a Nami e a Robin!
Me despedi dos meus companheiros e segui meu trajeto entre as árvores imensas da floresta perto do porto, enquanto caminhava, concedia ao meu estômago o prazer de saborear a deliciosa refeição preparada pelo melhor cozinheiro dos setes mares e perpassava meu olhar pelo ambiente em busca do grupo de exploração que era composto pelas duas mulheres do bando e o espadachim preguiçoso. Conforme degustava a carne, meu instinto aventuroso me guiou à uma clareira onde supus que meus amigos estariam e, sob o céu alaranjado e o frescor da brisa marinha, me esgueirei por um trilha de pedras até lá.
Acercando-me o suficiente, notei de imediato o corpo adormecido de Zoro, esparramado em um tronco, num canto mais afastado, por outro lado, à minha frente, Robin e Nami pareciam entretidas na maneira astuta que a navegadora desenha, com incrível quantidade de detalhes precisos, um rascunho do que em breve seria um mapa daquela ilha. Graças a altitude que nos encontrávamos, o vento, forte e cortante, trouxe às minhas narinas a fragrância cítrica do perfume de Nami, levando, de igual modo, seus longos fios de cobre a esvoaçarem em conformidade com o ar.
