Capitulo 30

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"Luto"

Sirius respirou fundo, sentindo seu coração bater mais forte, quando deu entrada no pequeno chalé aonde vivia

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Sirius respirou fundo, sentindo seu coração bater mais forte, quando deu entrada no pequeno chalé aonde vivia.

Ele amava voltar para casa.

- Marls?- a voz do bruxo ecoou pela casa, estranhando a falta de sua esposa na residência.

O som de uma doce melodia chamou sua atenção. Sorrindo, o bruxo caminhou até o corredor onde se localizava os quartos, parando diante de uma das portas, ele sorriu, observando uma figura feminina trajando um belo vestido longo branco. Embalando lentamente em seus braços, um pequeno embrulho também branco.

- Hush, little baby, don't say a word
Mama's gonna buy you a mockingbird

O bruxo sorriu docemente, achando que era melhor anunciar sua presença.

- Acho que eu nunca vou me acostumar a te ouvir cantar- disse ele, chamando a atenção da loira.

- Sirius!- repreendeu Marlene - Você me assustou!

O bruxo apenas deu de ombros, adentrando o mais novo cômodo da casa. Um quarto com paredes pintadas em caramelos, com pequenas borboletas laranjas espalhadas por todos os lados, uma doce e suava musica ecoava pelo local.

- Sua garotinha é tão temperamental quanto doce. Infelizmente, deve ter herdado esse lado de você - brincou ela.

- Acho ela adorável - sorriu o bruxo, observando atentamente o bebê, que lhe sorria- Tem seus olhos.

- Sirius- chamou a loira, segurando o pequeno embrulho branco em seus braços - Você precisa parar.

- Parar com o que?

- Você precisa parar de fingir que ainda estou aqui...

Sirius arfou sentando-se na cama, buscando por ar. Ele sabia que não conseguiria dormir novamente.

O lado vazio em sua cama, ainda era um espaço em branco, que um dia fora preenchido por uma linda cabeleira loira e um esbelto corpo.

O cheiro doce de Marlene Mckinon não estava mais presente em seus travesseiros, assim como boa parte das roupas que um dia pertenceram a bruxa, haviam sido levadas por Lily, na intenção de serem doadas.

Suas coisas aos poucos, estavam desaparecendo, tornando-se apenas amargas lembranças.

Aquelas memórias ainda o atormentavam. Ele já não conseguia viver naquele chalé, um local onde ele pretendia criar sua própria família. Uma casa que deveria ser repleta de alegria.

Mas ao invés disso Sirius Black estava vivendo em uma casa repleta de fantasmas, criaturas que o assombravam todas as noites, figuras vivas e mortas.

Aquela era sua maldição.

Ele se sentia amaldiçoado, um homem fardado à estar sozinho, imerso em sua própria escuridão.

Ele não conseguia deixar de imaginar como teria sido sua vida se Marlene tivesse retornado. Eles provavelmente teriam um bebê.

UM IDIOTA CHAMADO SIRIUS BLACK Onde histórias criam vida. Descubra agora