Sirius Black sempre foi conhecido por sua personalidade traquina e extremamente sedutora. Sendo visto por muitos como um típico badboy.
Mas Sirius era mais do que aparentava, ele era leal aos seus amigos e mesmo sendo um amente incontrolável, ele po...
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Casa dos gritos.
Ele não imaginava que teria de voltar aquele lugar.
O lugar aonde passará a maior parte de sua juventude amparando Resmus Lupim, nas noites de lua cheia. Agora iria servir como seu esconderijo.
Pensava em Remus, adoraria saber o que ele fizera durante todos esses anos.
Se lembrava dos últimos momentos em que estiveram juntos. Os quatro marotos, junto com Lily, desfrutaram de mais uma tarde entre amigos.
Sirius só não sabia que aquela seria a última vez.
Após isso, Aluado teve de viajar em uma missão e então, tudo aconteceu.
Gostaria de reve-lo e saber se como todos, ele também acreditava que Sirius era o culpado pela morte de seus amigos.
Descidiu descansar um pouco. Os dias de caminhada haviam sido exaustivos.
Abandonou sua forma de cão, sentindo uma enorme coceira por seu corpo.
Ele amava sua forma animada, poderia viver daquela forma para sempre, à não ser pelas pulgas.
Elas sim poderiam tirar a sanidade de alguém.
§
Em Hogwarts, o professor Remus Lupim se encontrava frente a mais um grupo de alunos.
Dessa vez um grupo especial.
– Boa-tarde – cumprimentou ele. – Por favor guardem todos os livros de volta nas mochilas. Hoje teremos uma aula prática. Os senhores só vão precisar das varinhas.
Alguns alunos se entreolharam, curiosos, enquanto guardavam os livros. Nunca tinham tido uma aula prática de Defesa Contra as Artes das Trevas antes.
– Certo, então – disse Lupin, quando todos estavam prontos. – Queiram me seguir.
Intrigados, mas interessados, os alunos se levantaram e o seguiram para fora da sala.
Ele levou os alunos por um corredor deserto e virou num canto, onde a primeira coisa que viram foi Pirraça, o poltergeist, flutuando no ar de cabeça para baixo, e entupindo com chicles o buraco da fechadura mais próxima.
Pirraça não ergueu os olhos até o professor chegar a mais ou menos meio metro; então, agitou os dedos dos pés e começou a cantar.
Grosseiro e intratável como era quase sempre, Pirraça em geral demonstrava algum respeito pelos professores. Todo mundo olhou na mesma hora para Lupin querendo ver qual seria a sua reação.
Para a surpresa de todos, o professor continuou a sorrir.
– Eu tiraria o chicle do buraco da fechadura se fosse você, Pirraça – disse ele gentilmente.
