Capitulo 15

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“Rendição”

As semanas que se seguiram foram as mais torturantes para Marlene

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As semanas que se seguiram foram as mais torturantes para Marlene.

Madame Pomfrey, havia enfaixado seus olhos, na intensão de tentar um novo tratamento em busca da reversão do feitiço.

Mas aquilo era apenas mais uma de suas tentativas.

Lily, Dorcas, Mary e Alice, a visitavam todos os dias. E mesmo dizendo a si mesma que não queria Sirius Black por perto, as vezes pensava em como seria bom tê-lo ali ao seu lado.

Naquela manhã, Marlene despertou como em todas as outras desde que tudo havia acontecido.

Sempre que abria seus olhos, ela desejava ver o mundo como se lembrava, colorido, cheio de luz. Queria que tudo não passasse de um aterrorizante pesadelo.

Mas ao invés disso. Seu mundo continuava dominado por uma terrível nuvem de fumaça negra.

O tempo havia se tornado seu maior inimigo. Os dias eram longos e melancólicos. E sentir-se presa, era como una tortura para a bruxa.

Marlene suspirou se sentando, abraçando suas pernas.

A única coisa que fazia durante o dia, até que alguma de suas amigas vivessem visita-la era pensar.

Os acontecimentos de seu acidente se repetiam em sua mente todas as noites ou sempre que se encontrava sozinha. Ela não conseguia deixar de pensar em tudo que lhe havia acontecido.

Tinha raiva de Bellatrix por ter a deixado cega, raiva de Severo Snape por apenas estar presente e não ter impedido aquilo, raiva de Narcisa Black apenas pro estar lá.

E acima de tudo, raiva de Sirius Black.

Ela o odiava. Odiava o efeito que ele tinha sob ela, a forma como se rendia todas as vezes que o bruxo a tocava. Ela odiava se render tão facilmente, apenas com uma breve aproximação do bruxo.

Quando estava ao lado de Sirius, não agia de maneira racional e sim impulsiva. Dando total abertura para que seus sentimentos a dominasse.

O som da porta se abrindo, chamou sua atenção.

Madame Pomfrey, raramente deixava a enfermaria, mas de todo modo, ela não era a única ali.

Marlene havia chegado a uma conclusão. Pelos sons dos passos, não se tratava de um aluno indisposto, portando, poderia ser um de seus amigos que vieram visitá-la ou alguma visita para outro interno da enfermaria.

Sentiu alguém se aproximar.

— Quem está aí?– perguntou a jovem.

Silêncio.

— Lily? É você?

Marlene sabia que não se tratava da amiga. Lilian Evans tinha um cheiro próprio, e aquele cheiro, mesmo que familiar, não remetia à alguém que ela esperava ver.

UM IDIOTA CHAMADO SIRIUS BLACK Onde histórias criam vida. Descubra agora