Sirius Black sempre foi conhecido por sua personalidade traquina e extremamente sedutora. Sendo visto por muitos como um típico badboy.
Mas Sirius era mais do que aparentava, ele era leal aos seus amigos e mesmo sendo um amente incontrolável, ele po...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Sirius seguiu a viagem toda em silêncio.
As palavras de Marlene ainda martelavam em sua mente.
Por que ele tinha de ser tão idiota?
Não só por ter sido rude com Remus e Dorcas, ele sabia que a loira não estava se referindo a aquele acontecimento em específico.
O mesmo encostou sua cabeça na janela, observando as árvores que pareciam correr fora do trem.
Seus olhos por apenas alguns minutos, se voltaram para ela.
Marlene estava encolhida no sofá da cabine, parecendo estar em um sono profundo.
Ele a achou extremamente linda adormecida daquela forma.
Mesmo que quando criança, Sirius nunca imaginou que à acharia tão bonita.
Mas ali estava ela. Seus cabelos loiros estavam levemente bagunçados, sua boca estava um pouco aberta, deixando escapar uma babinha.
Dormindo, Marlene McKinnon era exactamente fofa.
Sirius bufou, remoendo-se por dentro, pois um dia havia deixado essa garota escapar.
E talvez, nunca mais a teria de volta.
As horas foram se passando, e mesmo que tentasse trocar o foco de sua atenção, pegava-se admirando aquela garota loira.
Marlene já havia acordado, e tentava ao máximo ignorar os olhares de Sirius sobre ela.
— Se continuar me olhando assim, vai acabar se apaixonando, Black– provocou a loira, quando seus olhares se encontraram mais uma vez.
— Eu nunca vou me apaixonar por você– disse ele, recostando sua cabeça no acento.
— Você é um grande idiota, Sirius Black!– exclamou a mesma irritada se levantando.
O bruxo por sua vez sorriu.
Uma das melhores feições de Marlene Mackinnon, era quando suas bochechas ganhavam um tom avermelhado e ela tremia os lábios.
Um sinal claro que estava se segurando para não agarrar o pescoço do rapaz a sua frente.
— E você calada é uma poeta– retrucou ele.
— Você é tão esnobe Sirius– as palavras pareciam estar sendo cuspidas de sua boca– Mas eu ainda não entendi o por que? Você magoa as pessoas sem ao menos perceber. Como consegue dormir a noite?
Ele mordeu os lábios pensando em uma boa resposta para dar a ela.
— Quer saber, eu vou atrás de um doce!
Sirius sentiu todos os olhares daqueles que sobraram no vagão, voltarem para si.
