capítulo 2

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Pov: Wednesday Addams

Aquela noite de estudos foi uma tortura. Enid era uma tortura, tão inocente e ingênua. Me sinto um lixo de mulher.

Assim que termino nossa aula, pego minhas coisas e vou embora correndo. Preciso de um banho frio. Ainda consigo sentir a maciez do seu pé passeando pelas minha coxas, seus dedos fazendo um carinho no local certo, me acendendo, fazendo com que eu tenha que me afastar de uma forma abrupta e desesperada. Torço para que a garota não tenha notado a pequena ereção que se formou em minha calça jeans quando seu pé se aproximou da minha virilha.

Idiota! Pervertida!

Yoko iria me odiar se soubesse que quase fiquei de pau duro para sua filha.

Quando conheci a garota, ela não passava de uma pirralha de dezessete anos, que mal sabia conversar direito.

No seu aniversário de 18, dei a ela uma coleção de livros do William Shakespeare. Eu sabia que ela amava literatura e queria ser escritora, achei que o presente fizesse sentido e ela fosse gostar. Queria agradar mais Yoko do que a própria Enid. Minha intenção era mostrar através da filha o quão grata eu era por ter a amizade da Tanaka.

Chamei a pequena Enid em um canto e lhe entreguei seu presente. A garota abriu o embrulho as pressas, tirando os livros de lá. Um sorriso leve brotou em seu rosto, lembro de me sentir aliviada ao notar que ela gostou. Mas a loira não me agradeceu, nenhuma palavra de gratidão saiu de sua boca. Ao invés disso, a menina pulou em meu pescoço e uniu nossos lábios. Entrei em choque, não foi bem um beijo, foi um selinho longo e prolongado até demais, quando sua língua tentou invadir minha boca, eu a empurrei, separando nossos corpos de forma abrupta.

Enid passou dois meses me evitando. Fiquei feliz por isso, sei como adolescentes são inconsequentes e cheios de hormônios, então não liguei. Mas depois desses meses de afastamento, as investidas da pequena Sinclair se tornaram mais intensas. Acho que ela pensou, que por ter feito 18 anos, eu cairia na sua graça. Mas não, sempre dei um jeito de rejeita-la da forma mais gentil possível, não poderia ficar com ela, mas tão pouco queria magoar a menina.

Nunca contei para Yoko, não queria deixar Enid em maus lençóis com a mãe, tinha certeza que poderia dar um jeito na garota eu mesma.

Mas a loira cresceu, e cresceu de uma forma maravilhosa. Seus cabelos cada vez mais bonitos e hidratados, sua boca vermelha e inchada chamava meus lábios para tomar os seus, seus olhos azuis claros brilhavam sempre que me via, e escureciam de uma forma tão excitante quando ela queria me provocar. Suas curvas se tornaram mais evidentes e irresistíveis, mas tenho resistido. Não cairia nas brincadeiras da garota, não quando isso poderia custar minha relação com a única amiga que tenho.

Chego em casa e jogo minha bolsa em cima da cama. Estava exausta, mentalmente falando. Começo a dasabotoar minha camiseta social enquanto ando até o banheiro. Em poucos minutos, estou despida embaixo do chuveiro, a água quente descendo por todo meu corpo.

Me lembro do pé de Enid subindo pela minha coxa e acariciando o local com inocência e precisão. Me lembro da sensação que isso me causou, me lembro de ter que morder a língua para não ter uma ereção, quando seus dedos foram subindo até minha virilha. Fecho os olhos e vejo seu rosto, seus cabelos presos em um coque mal feito, deixando seu pescoço todo a mostra, completamente livre para que eu pudesse explora-lo com minha língua e meus dentes, deixando marcas em todo o seu corpo.

Começo a estremecer por uma sensação já conhecida. Abro os olhos rapidamente e vejo o que minhas mãos depravadas faziam. Meu pulso pressionando a cabeça do meu pau, subindo e descendo em um ritmo lento e excitante.

Paro imediatamente, não faria isso. Não me masturbaria pensando em Enid. É
errado. Era errado, mas eu me sentia tão bem agora. Me sentia tão bem enquanto massageava meu membro pensando naqueles olhos azuis e naquela bunda redonda...era errado?

Teach me - Wenclair Short Fic (GIP)Onde histórias criam vida. Descubra agora