Capítulo 7

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Continuação das consequências A e B

Todas aquelas partes de Animatronics estavam me dando medo, como se me encarassem, olho mais um pouco aquela sala, parecia que algo tinha morrido aqui. Estou com medo desse endo-esqueleto também tentar me matar, ando até ele com cautela, e vejo uma pequena passagem na parede, que tinha ontem, chego mais perto e o cheiro de algo podre apenas aumenta. Algo no meu subconsciente grita para que eu me afaste dali. Respiro fundo e reúno coragem, empurro a porta, ela continua emperrada, igual ontem, forço a entrada com mais força até finalmente a porta ceder. 

Começo a tossir agoniada, que cheiro horrível, meu olhos ardem e sou obrigada a tampar o nariz com parte da minha blusa. entro na sala e... meu deus, pego a lanterna que está comigo, ligando ela, me deparo com cinco corpos em decomposição quase total, é impossível os reconhecer, mas... seus tamanhos... são crianças, foi uma cena horrível de se vê.

Lágrimas escorrem pelos meus olhos em grupos, quem teria essa coragem para tal ato? Saio daquela sala escondida, fechando ela com um baque. Escorregando pela parede até o chão sujo, quem seria monstro suficiente para esse nível de brutalidade? Os sons lá fora param, tremendo pego meu celular, são 6 horas e 3 minutos. Respiro fundo e saio dali com as pernas bambas... 

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Agora é uma hora da tarde, estou na empresa Freddy's Entreteniment. Caminho pensativa para a sala do senhor Henry, a secretária dele pede meu nome e vai avisá-lo que estou precisando falar com ele. Esta manhã, passei mais de uma hora tentando falar com a polícia, mas sempre caia na fila de espera com aquela música, que mais irrita do que entretém. Bato o pé no chão de ansiedade, porque está demorando tanto? Me levantei para tomar um copo de água, mas a secretária aparece sorrindo.

- Olá, o senhor Henry está te esperando no escritório - a garota fala de modo gentil. Dou meu melhor sorriso ainda com toda a tensão circulando meu corpo. Caminho quase correndo ao escritório, paro em frente da porta tentando me acalmar, abro e o vejo sentado na cadeira dele.

- Senhorita S/N, Que prazer revela, diga-me o que posso ajudá-la -Ele  expressa um sorriso simpático. Entro e me sento na cadeira em frente a mesa dele. 

-Boa tarde senhor... e-eu... eu realmente nem sei como dizer o que aconteceu esta noite... - Puxo todo o ar que meus pulmões aguentam, meu corpo tremendo levemente. Quando ia finalmente contar sobre as crianças, a porta se abriu e a secretária apareceu.

- mil perdões por atrapalhar, senhor, dois dos patrocinadores gostariam de falar com o senhor o mais rápido possível. - A garota estava um pouco tensa, em resposta recebe uma sobrancelha levantada do chefe. 

- A reunião não seria apenas daqui a 20 minutos, Liz? - Henry pergunta suspirando, aparentemente cansado. Enquanto isso eu apenas ouso tudo da minha cadeira.

- sim senhor, mas eles dizem que é importante - Liz diz aparentemente nervosa, Henry suspira se levantando.

- Sinto muito S/N, mas terei que resolver isso, eu irei chamar meu sócio para te ajudar, pode ser? - Ele questiona prestativo. Afirmo a cabeça enquanto ele sai para resolver as coisas dele. 

Se passam mas ou menos cinco minutos, até um homem alto, com cabelos pretos amarrados em um rabo de cabelo, ele veste um terno roxo lindo e aparentemente bem caro. Me levanto e aperto sua mão me apresentando.

- Boa tarde, senhor. Me chamo S/N, segurança da pizzaria. - Me apresento sorrindo amigável, ele sorri de volta, apesar de uma bandeira vermelha aparecer em minha mente com esse gesto... perigo. 

- Prazer senhorita. Me chamo William Afton, fundador ao lado do Henry, que você já conhece. Mas me diga, do que precisa. - ele fala se sentando no lugar outrora ocupado pelo Henry. Os dois parecem serem opostos, Henry trás uma certa calma e conforto, já William dá vontade de correr para o mais longe que minhas pernas permitirem.

- Bem - tento começar, pensando em como contar. - Eu estava vigiando a pizzaria, como sempre faço, mas, eu senti um cheiro horrível e bem suspeito - decido não comentar sobre os robôs- achei suspeito e fui ver o que era, vê se não tinha algo de errado, mas... bem - tive que parar para conseguir falar isso sem tremer mais ainda. - t-tinha cinco corpos de provavelmente crianças, elas pareciam mortas a pelo menos 2 meses, no mínimo - estremeci ao lembrar, larvas pelos restos de carnes quase inexistentes. Juro que se pensasse um pouco mais, vomitaria ali mesmo. - Eu tentei falar com a polícia esta manhã, mas sempre caia em caixa postal, e ir não tinha como ir para a delegacia por causa do horário deles...

- Meu Deus - ele fez uma expressão espantada, até mesmo pálido com a notícia. - eu irei cuidar disso, falarei com a polícia, obrigada por me avisar S/N, aliás, qual seu nome completo mesmo, só caso eles queiram... saber quem foi - ele me lançou um olhar de arrepiar a espinha.

- Meu nome completo é S/N Morris.

- Você fez certo em me informar sobre isso, mas não vamos comentar isso com o Henry, ok? - Ele afirma com um toque de perigo e advertência em sua voz.

- mas por que? - Minha cara não deveria ser nada menos que incredulidade, Henry também é chefe e dono, deveria ser avisado de algo tão sério.

- Ele perdeu a filha a alguns anos. pobre Charlotte, que sua alma descanse. Mas você deve entender que isso é delicado, ele é meio instável com o assunto das crianças desaparecidas, a filha dele foi um caso parecido. Irei falar com ele sobre, com calma, sem sobrecarregá-lo. Entende? - Sua voz, levemente... monótona. Me encolho um pouco com a notícia, coitado dele, perdeu a filha, deve ser horrível...

- Sim, com certeza. - Afirmo compreendendo. 

- Mas, bem, se é isso, irei tomar as providencias cabíveis

- oh, sim, muito obrigada por sua ajuda, senhor. - Agradeço me levantando. Aperto sua mão e saio para fazer o relatório da noite.

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𝔚𝔦𝔩𝔩𝔦𝔞𝔪 𝔄𝔣𝔱𝔬𝔫

- MAS QUE MERDA! - Bato com tanta força na mesa que a estúpida da Liz aparece assustada. - E VOCÊ!? QUEM TE CHAMOU AQUI, PRAGA?! - Grito atirando uma pasta de documentos no lugar que ela estava, que agora é só uma porta fechada.

- Como essa vadia achou aquela passagem? - pergunto para mim mesmo formigando de ódio. Respiro fundo me controlando, foi culpa minha, tirei aqueles pirralhos imundos, Henry estava quase abrindo eles para verificar o cheiro e... larvas. Eu que taquei aquelas imundices na sala privada para impedir curiosos, com certeza essa Morris é uma curiosa, metida igual a família.

Eu preciso dar um jeito nela o quanto antes! Na verdade, acho melhor deixar meus amiguinhos darem um jeito nela~



Instagram para as fanfics: maria_donasci

Terror Na Freddy's FazbearOnde histórias criam vida. Descubra agora