○ Notas da autora ○
Caro leitor que caiu nessa maluquice que considero escrito, primeiramente obrigada pela preferência e curiosidade de ler essas palavras que vós fala (ou melhor, que eu uso para me comunicar contigo)Segundamente, essas páginas são uma parte íntima de sentimentos reais, ou seja, cada coisa escrita e sentida foi real, e infelizmente romantizada a ponto de ser mortal.
Um aviso, e talvez um spoiler do que vem nas próximas páginas é que, sim existem pontos onde a paixão era paixão, e existem pontos onde a cegueira levou a dependência.
A primeira versão dessa dedicatória foi crua e intensa a ponto de camuflar a realidade das palavras, atualmente (2023) quase quatro anos após tudo que levou a essa escrita nada sadia e obsessiva, a escrita enfim tem a cara que deveria ter, tem o sentimento cru e sincero, não mais intenso, não mais romantizado, não mais sentido.
Dito isso, para encurtar o pensamento, essas páginas contam sim sobre uma paixão, mas principalmente sobre uma dependência emocional disfarçada de "eu te amo".
Atualmente vivemos com essa necessidade de ter alguém que nos dê atenção e nos faça querer viver mais, quando nós mesmos deveríamos ser essa pessoa, não ser egoísta, mas ter amor próprio para entender que amar outro alguém não deve te fazer sombra, mas sim luz.
Após muito tempo, percebi que eu fui sombra e fiz outra pessoa de sombra, agora vejo que eu deveria ter brilhado ao invés de apagar.
Dito tudo isso, espero que a leitura seja boa e principalmente que faça você leitor, perceber que amor vai muito além de outros, o amor precisa inicialmente você.
Agora vamos lá, a todas as cartas que não te enviei...
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Cartas Que Nunca Te Enviarei
RomanceSabe, parece clichê e bobo dizer que você foi a melhor coisa que me aconteceu, mas bom, você realmente foi a melhor coisa que me aconteceu, pelo menos antes de se tornar a pior.