Parte 2: Sussurros das Sombras

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Dentro da mansão, os sussurros se intensificavam, transformando-se em murmúrios indistintos que ecoavam pelos corredores escuros. Alice sentiu como se as paredes tivessem ouvidos, cada passo acompanhado por uma presença invisível. Sombras dançavam ao seu redor, contorcendo-se como espectros ansiosos para revelar seus segredos.

Ao explorar mais profundamente, Alice notou que as fotografias ganhavam vida, mostrando cenas perturbadoras de eventos passados. Uma sombra se movia nas fotos, uma figura indistinta que parecia seguir seus movimentos. A sensação de ser observada a envolvia como uma teia invisível.

Os sussurros ganharam forma, transformando-se em vozes que sussurravam seu nome. "Alice...", ecoavam em uníssono, como um coro de almas perdidas. A jovem sentiu a presença de algo além do entendimento humano, uma força que transcendia o véu entre os vivos e os mortos.

Em um corredor estreito, Alice teve a sensação de que o tempo se distorcia. As paredes pareciam respirar, exalando uma energia ancestral. O ar estava impregnado com o aroma de velas queimadas, como se a mansão estivesse se comunicando através de um antigo ritual oculto.

A cada passo, as sombras pareciam se unir, formando figuras que se contorciam na periferia de sua visão. Alice, agora consumida pela inquietude, continuou sua jornada enquanto os sussurros se transformavam em suspiros de uma tristeza profunda. Ela se perguntava se estava sozinha naquelas salas assombradas ou se algo mais sinistro a acompanhava em sua busca pelo desconhecido.

Sombras do Passado: A Mansão da Maldição EternaOnde histórias criam vida. Descubra agora