O lado feio do Amor

Capítulo quatro

Dois anos antes
Elisabeth

O dia foi tranquilo, apesar de eu estar completamente ansiosa para estar com o Christian novamente, como prometido quando saí, Christian estava me esperando, dou um sorrisinho.
— Olha quem está aí!
Disse Ellen me olhando fixamente, mantenho o sorriso sem desviar o olhar do Christian.
— Até amanhã Ellen!
Me despeço e vou caminhando em direção ao meu garoto, nessa hora até me esqueço como se anda, quando me aproximo dele, ele me dá um abraço lentamente e um beijinho na testa.
— Oi... Eu estava ansiosa para estar com você novamente.
Falo sem sair do seu abraço, ele é que se afasta e então sorri para mim.
— Eu também estava Bebê! Olha para o andar de cima discretamente, meus amigos são tão fofoqueiros.
Ele dá um sorrisinho, me viro lentamente e olho para onde ele indicou, todos os amiguinhos dele estavam na janela, dou uma risadinha, olho para ele de volta e caminhamos juntos em direção a saída pronta para ter um resto do dia maravilhoso.

...

Como esperado, minha saída com Christian foi a melhor, fomos juntos para passear em um museu de arte e cultura e depois fomos comer num restaurante perto da praia, ele é uma companhia bastante agradável, eu gosto, ele me faz rir e em tão pouco tempo me sinto "apaixonada", Christian sabe fazer uma mulher feliz, amo isso nele. Estou tão feliz com ele do meu lado tentando me conquistar, no fim pegamos um táxi para minha casa primeiro, quando chegamos, ambos descemos e ele pede para o taxista esperar, caminhamos juntos até o meu portão.

— Elisabeth La Torre, está entregue!
Disse ele sorrindo, sorrio olhando fixamente para ele, estou meio sem graça agora que estamos nos olhando fixamente.
— Olha ele, até o meu sobrenome ele conhece!
Respondo sem parar de sorrir, Christian se aproxima de mim de maneira calma e confortável para mim.
— E eu não mereço nem um beijinho?
Perguntou ele pondo sua mão lentamente no meu rosto e começa a acariciar minha bochecha. Dou um beijinho na bochecha dele logo sorrio, dá para ver a decepção em seus olhos, suspiro e puxo ele segurando seus quadris, ele entendeu o recado porque em poucos segundos meus lábios estavam nos seus, fecho os olhos sentindo o gosto do seu beijo, seus lábios são bem macios, seu hálito tem gosto de sorvete de baunilha que comemos no restaurante, seu beijo me transmite um misto de sentimentos, sua língua e a minha se entrelaçam em perfeita harmonia enquanto minhas mãos apertam seu quadril e a sua segura firmemente meu cabelo da nuca.
Christian me coloca contra a parede sua mão vai descendo pelas minhas coxas me fazendo ficar completamente arrepiada, o puxo mais para perto ansiando por mais contacto.

— Christian acho melhor você ir....
Sussurro ao perceber que o beijo está ganhando novas proporções, ele se afasta e ambos ficamos ofegantes nos olhando fixamente, sorrio para ele e ele me dá um selinho demorado e um beijinho na testa, abraço ele apertado e então me afasto entrando na minha casa.
...
No dia seguinte acordo me sentindo muito bem principalmente depois de ontem, hoje é sábado, não tenho nada para fazer a não ser os trabalhos de casa, depois de ter feito, fui fazer um banho, após terminar, visto uma camiseta azul e um shortinho jeans da mesma cor, o dia foi tranquilo, pude fazer o que eu mais gosto, cozinhar, no finalzinho do dia escuto alguém bater na porta, mamãe foi trabalhar então estou sozinha. Vou atender de imediato, ao abrir vejo nada mais e nada menos que Christian Torricelli, abro um sorriso que ultrapassa meu rosto, não hesito em abraça-lo apertado.

— Christian, o que está fazendo aqui?
Pergunto animada dando espaço para ele entrar, quando ele o faz, faço o mesmo e fecho a porta.
— Não ia aguentar até segunda feira.
Respondeu sorrindo, vou até ele e ambos nos sentamos no sofá.
— Você é louco...
Dou risada, então ele me puxa para o colo dele, sinto um arrepio percorrer pelo meu corpo, suspiro sentindo suas mãos quentes entrando debaixo da minha blusa.
— Louco por você.
Ele sorri e me dá um beijinho no pescoço lentamente, o arrepio aumenta, aperto seus ombros fortemente o olhando.
— E eu por você!
Afirmo com toda certeza, em questões de segundos nossos lábios se uniram em um beijo intenso e apaixonante, suas mãos percorrem pelo meu corpo acariciando ele delicadamente, solto um gemido baixo devido as ondas de arrepio. Christian vai mais além acariciando meus seios minúsculos, ele tira minha camiseta fazendo com que meus seios ficassem expostos, no mesmo instante, ele abocanhou um deles e começou a chupá-lo de uma maneira tão gostosa.
— Christian, a gente não pode fazer isso, nos conhecemos a tão pouco tempo.
Sussurro morrendo de tesão, minha intimidade está latejando clamando por uma penetração, mas eu não posso, o sexo nunca é a porta de entrada para o amor e sim o contrário.
— As vezes obedecemos o tempo mas nem sempre ele é necessário.
Respondeu Christian acariciando meu rosto ao parar de acariciar meu corpo. Sorrio, parece que ele tirou essa frase de um livro, ele me dá um selinho demorado nos lábios.
— Você tem razão, mas vamos com calma. E eu nem sou sua namorada.
Peço acariciando seu rosto e depois me levanto, visto de volta minha camiseta e vou caminhando em direção a cozinha para servir-lhe, para que não volte para casa com fome, assim que o faço, coloco sobre a mesa.
— Namora comigo!
Disse ele sorrindo ao segurar meu rosto, sorrio ainda mais, porém um pouquinho insegura, nos conhecemos a tão pouco tempo.