Forte. Fundo. Dentro. Fora
Juliette empurrou o corpo de Sarah sem o mínimo de cuidado contra o azulejo frio embaixo do chuveiro de roupa tudo. Sarah sorriu em contestação ao ver que havia provocado a mais baixa.
Juliette deixava chupões por todo o corpo de Sarah, mesmo que a outra reclamasse das marcas que talvez ficassem. Sem cerimônia pela segunda vez naquele dia, ela penetrou Sarah com dois dedos. A morena mais alta quis gritar mas ao ver Juliette levantar uma das sobrancelhas em alerta automaticamente engoliu o gemido que soltaria.
Era molhado, lento e fundo. Juliette a estocava com dois dedos e com o polegar massageava o clitóris já inchado da outra.
Uma batida na porta foi ouvida. Sarah e Juliette se olharam e sem tirar os dedos de dentro de Sarah, Juliette fez sinal de silêncio com a outra mão.
—Sarah, é você que está aí? —A voz masculina perguntou através da porta, fazendo Juliette revirar os olhos e movimentar seus dedos fundo em Sarah.
—E-eu, sou eu sim, estava muito grudenta ainda pelo refrigerante e decidi tomar um banho.
—Precisamos ir, ainda temos que pegar Ana na casa da Juliette. —Ele falou através da porta e tentou abrir, mas Juliette havia a trancado.
A mais baixa voltou a fazer os movimentos dentro de Sarah encarando cada uma das expressões dela.
—M-me espera no carro, eu já saio e vamos pra casa, pegamos Ana amanhã. —Ela disse sem saber se o que disse fazia sentido já que Juliette estava dentro dela e isso a desconcentrava tanto.
—Ta tudo bem? Você tá ofegante…—Felipe perguntou preocupado.
—T-ta, só tá gelada a água, vai lá e me espera, eu já vou. —Ela terminou recebendo uma chupada surpresa de Juliette em um de seus seios.
Ainda com os dedos dentro dela, a outra subiu seu tronco e beijou Sarah.
—Agors vamos terminar isso. —Disse erguendo uma das pernas da outra que devido a barriga se encostou mais na quina entre as duas paredes. Ela tentava a todo custo não gemer, mas Juliette a fodia tão gostoso que era impossível. Ela mordia a palma da mão, puxava os cabelos molhados da outra, mordia seu ombro, tentava de tudo pra não gritar o quanto ela estava entregue ali. Não demorou muito e Sarah se desfez nas mãos de Juliette que a beijou abafando seus gemidos. Dessa vez diferente de mais cedo, não tinha pressa, tinha carinho, tinha cuidado. Juliette soltou Sarah e fechou o chuveiro.
Ambas se secaram com as toalhas ali, Juliette tirou a roupa molhada e deixou ali pendurada. Ela saiu primeiro do banheiro e Sarah em seguida, mas quando iam para o quarto o pior aconteceu.
—EU SABIA!—Quase gritou a de franjas que estava de boca aberta olhando a cena. Juliette praticamente a tacou dentro do quarto lhe fazendo uma cara de quem pedia sigilo e silêncio sobre.
As três entraram no quarto e Thais encarava Juliette e Sarah enroladas na toalha que estavam com a cabeça baixa como se fossem crianças pequenas pegas fazendo arte.
—Vocês tem noção disso? Sarah você é quase CA-SA-DA!—Thais dizia em indignação.
—Eu sei, eu não sei o que aconteceu, eu achei que aquela seria a última vez… —Sarah tentava se explicar.
—Espera, teve outras? Meu Deus vocês são umas cachorras!—Thais dizia surpresa com tudo aquilo.
—Olha tata, é minha culpa, Eu não devia ter feito isso, Sarah é…comprometida e foi um erro meu, fui eu quem a provoquei.
—Eu só espero que vocês resolvam essa merda logo, porque ficar se comendo pelos cantos escondidas só vai transformar isso em uma bola de neve. —Thais finalizou saindo.
As duas se trocaram em silêncio e Sarah saiu em direção ao carro. Não houve tchau, até logo, apenas um sorriso fraco.
Quando Sarah saiu do quarto, Juliette se jogou na cama e com uma almofada abafou o grito frustrado que deu.
..
A semana passou tranquila, mas incomoda. Sarah tentou mandar algumas mensagens pra Juliette pra que conversassem sobre aquilo, mas a outra apenas visualizava e não respondia.
Um dia ela recebeu tomar coragem e ligar.
“Alô?” - uma voz masculina disse do outro lado da linha.
“Esse celular é da juliette? Quem é?” -Sarah perguntou enquanto roia uma das unhas nada contente com a voz que havia atendido.
“Ela esta no banho, ligue daqui 20 minutos” - a voz disse desligando logo em seguida.
Sarah bufou frustrada e passados os 20 minutos tentou novamente.
“Alô?” - atendeu a voz familiar, gerando um alívio em Sarah.
“Juliette, precisamos conversar.” - Sarah disse e a outra bufou em resposta.
Elas ficaram em silêncio.
“ Sarah, não complica o óbvio, eu tenho tentado fugir de você porque percebi que…não dá, não dá pra ficar perto assim de você sem querer te tocar, sem te querer comigo, sem querer seu cheiro, e você… você tá grávida do pai da sua filha, eu não quero causar nenhuma confusão, apesar do que eu disse aquele dia. Quero que você seja feliz e se isso for com ele, por mais que eu vá sentir a dor de nunca ser feliz, vale a pena pra te ver bem...” -finalizou.
“Ju, vamos conversar com calma, vamos tomar um café amanhã, hum? E aí vemos isso.
Juliette concordou e elas finalizaram a ligação.
—Isso não é justo com o Felipe e nem com ela, você sabe né? —Disse Ana atrás de Sarah fazendo com que a mesma desse um pulo de susto.
—Que susto menina, já te falei que quando alguém está no telefone você não ouve a conversa dos outros.
—Eu não precisava ouvir pra saber o óbvio, você a ama, mas é covarde, prefere ser confortável e ficar com meu pai, mas ao mesmo tempo nunca deixa ela ir. —Disse a menina com os braços cruzados e calmamente.
Sarah ficou pálida. Ana sabia, e sabia até demais.
Sarah tentou responder mas Ana continuou.
—Eu não preciso de vocês juntos, preciso que você deixe de ser covarde. Se você a ama, então assuma isso, não fique se escondendo a vida inteira atrás desse sentimento pra chegar no final da vida e viver com esse arrependimento pra sempre, infeliz, prendendo alguém que você na verdade nem quer. Como espera que eu entenda seus motivos, te ame e te dê uma chance se você é tudo que minha mãe me ensinou e incentivou a não ser? Você foge dos seus problemas como se isso fosse resolver alguma coisa, mas no final sempre se mágoa e leva alguém junto pro buraco.
—Ana, de onde você tirou essas coisas? Eu não amo Juliette, eu amo seu pai! —Tentou aumentar.
—E quem está falando de Juliette? Eu não citei o nome dela.
Sarah engoliu seco
—Mas enfim, você precisa se decidir, não é justo com ninguém nessa história, só você tá ganhando. —Ana finalizou e subiu as escadas.
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OBSESSED WITH MY EX - SARIETTE
Hayran KurguApós anos de separação, Sarah e Juliette seguiram caminhos distintos. Sarah concentrou-se em reconquistar o amor de sua filha, Ana, enquanto Juliette tentou construir uma nova vida para si e sua filha, Lua. No entanto, o destino prega uma peça quand...