Mudança de Hábito?

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Durante toda aquela nebulosa sexta feira, Momo trabalhou incansavelmente na delegacia, pois, mesmo apesar de toda a ação existente nas ruas, uma boa parte da vida de um policial não se resumia a apenas correr atrás de criminosos nas ruas, cada policial era responsável por arrumar as diversas papeladas que eram geradas graças as perseguições assim como a visitação de casos arquivados. Em resumo, nem tudo na rotina de um policial podia-se dizer que era pura adrenalina.

Enquanto estava revendo casos arquivados, a mente de Momo lhe dava certa paz, pois ela evitava pensar em Kim Dahyun, a mulher que havia na noite anterior provocado sentimentos tão intensos em si, assim como a feito flertar com o enorme perigo, contudo, quando sua missão de organização acabou e sua mente teve um pouco de liberdade para pensar, a japonesa logo foi levada a se lembrar de Dahyun e do momento que as duas híbridas tiveram no estacionamento.

Cada lembrança era torturante para Momo, que podia sentir o gosto dos lábios de Dahyun nos seus, o cheiro adocicado da pele dela, assim como a macieis. Seu corpo se empolgava ao pensar nela, resultado talvez de seu cio que estava próximo o que a deixava sensível para qualquer toque de uma ômega atraente.

Momo tentou pensar em diversas outras coisas, porém sua mente não a queria ajudar. Já passava das sete da noite quando a alfa terminou tudo que tinha para fazer e o que arranjou para espantar Dahyun de seus pensamentos. A jovem hibrida dessa vez subiu em sua moto após se despedir de todos e seguiu para o mesmo bar de sempre.

As palavras de Dahyun sobre estar no mesmo bar da noite anterior estavam firmes na mente de Momo e mesmo sabendo que estava errando, a policial pela primeira vez em sua regrada vida, havia decidido burlar uma única ordem policial, a de não apoiar com o comércio irregular de prostituição. A alfa entrou no bar quase vinte minutos depois, encarando todos ao redor e torcendo para que ninguém a reconhecesse com exceção do bartender.

O local estava mais cheio que o habitual, resultado do programa da noite anterior. Pelo movimento, Momo pode entender que prostituição apesar de ilegal gerava uma boa quantidade de dinheiro, o que fazia com que mais pessoas se ajuntassem aquele tipo de trabalho irregular, afinal apesar do Japão ser um país extremamente tradicional e apegado a isso, a prostituição sempre havia sido seu ponto fraco, o lado obscuro do país do sol nascente, assim como a tão perigosa Yakuza.

Algumas garotas de programa logo se aproximaram de Momo porém todas foram despachadas pela policial que estava ali por apenas uma pessoa. As horas pareciam passar rápido ali dentro, pois para Momo, a alfa estava a apenas poucas horas, mas a policial só se deparou com o tempo gasto ali quando o bartender bateu levemente em seu ombro.



— Todas as garotas já foram, acho que não terá mais nenhuma diversão. Quer que eu feche a sua conta, Momo?



— Não. Ainda não. Por acaso, saberia me dizer se Kim Dahyun veio hoje?



— Quem? Apareceu tanta mulher aqui que não saberia dizer quem é quem aqui. Eu não sou um alfa e muito menos um ômega, Momo, então não sinto cheiro diferentes, não saberia identificar ninguém.



— Bem nesse caso, pode fechar a minha conta, estou indo embora. — Arfou a alfa chateada.



Momo se sentia frustrada e o pior era que nem mesmo ela poderia beber para esquecer aquela frustração, pois ela já estava bem alta para aquilo. A policial caminhou até o estacionamento após pagar ao bartender, quando mesmo com o cheiro do álcool preso em seu olfato, a mais velha sentiu aquele perfume doce que apenas uma ômega teria, contudo não era o odor de uma ômega qualquer, era da responsável por faze-la ficar mais de três horas a esperando.

BDZ Criminal  - Dahmo (ABO Momo G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora