Capítulo 3

15 1 1
                                    

Ayla 

Acordei num lugar diferente não me lembro de nada meu corpo dói, onde eu estou, minha cabeça doía, aí eu me recordo que alguém falou em hospital, mas não é o hospital do morro, quando olho o tal coringa no quarto, o que será que aconteceu dessa vez a surra do Danilo foi bem pior do que as anteriores, como está doendo pra respirar e me mexer, me ajeito na cama pra pode fala com o homem a minha frente.

Ayla - Coringa ? o chamo 

Coringa - Que bom que acordou, como você está? vou chamar o médico que está cuidando de você !

Ele diz e sai o que caralhos está acontecendo nesse porra, como vim para no hospital eram tantas perguntas que logo fugi do meu do pensamento quando vi o Coringa e o um médico entrando.

Doutor - Oi tudo bem Ayla, sou o médico responsável pelo caso Prazer Doutor Eduardo.

Ayla - Oi bem bem não tá né.

Dr. Eduardo - Ayla seu namorado de trouxe logo depois de te encontrar quase sem vida, e aqui fizemos vários exames, você está com 4 costelas fraturadas, várias lesões pelo seu corpo, tirando os hematomas que você tem pelo corpo todo e também indícios de abuso sexual.

Caralho, caralho tudo que eu temia aconteceu tô muito fudida, meus pais e meu irmão vão me matar, não tenho mais pra onde fugir não tenho ninguém, minha família tá fodasse pra mim e os parentes que tenho cagaram quando falei o que acontecia dentro da minha casa.

Comecei a chorar de desespero porque não sabia o que fazer.

Coringa - Amor tá tudo bem conta para nós dois o que aconteceu, você está muito machucada, prometo que vou te proteger e nada disso vai voltar acontecer com você.

Dr. Eduardo - Ayla você quase perdeu a vida por não fala seu namorado tem razão fala e tomaremos a providência devida a tudo isso.

Comecei a chorar ainda que desde z,, zg. os meu 11 anos de idade eu sou humilhada, como ia contar ao médico que estava cuidando de mim e pro dono do morro onde moro.

Ayla - Não posso contar, não estou pronta pra contar assim que eu melhorar eu conto eu tô com dor de cabeça, meu corpo dói eu posso contar isso assim que eu sair vou direto pra delegacia.

Óbvio que eu não ia né, ainda mais que dono do morro estava aqui e ainda falou que era meu namorado tô muito fodida.

Coringa - Tudo bem né Doutor Eduardo ela melhorar pra poder prestar queixa.

Dr. Eduardo - Sim, se a Ayla quer assim respeitamos a sua decisão.

Ayla - Quando eu vou ter alta Doutor ?

Dr. Eduardo - Logo até amanhã você terá alta só precisamos vê cê as duas dores vão diminuir pois são 4 costelas fraturadas.

Ayla - Tudo bem, posso conversar com o meu namorado a sós por favor.

Dr. Eduardo - Sim, com certeza volto mais tarde pra vê como você está!

Dei um sorriso forçado o Coringa também e logo o Dr. Eduardo saiu do quarto, olhei pro Coringa.

Ayla - Porque me trouxe pra cá e não me levou pro postinho que tem no morro, você dono de lá, você tá se colocando em perigo por está aqui, e ainda fala que sou sua namorada você endoidou de vez.

Coringa - Você tem noção de quantas vezes o seus vizinhos foram até a boca denunciar o pessoal que mora com você, e eu tive que fala que era seu namorado se não ninguém me falaria nada de você, agora você vai me contar tudo que aconteceu com você, pois o Marcel e o Danilo vive comprando drogas e vive na boate lá do morro e a Maria é outra sem vergonha o que você é daqueles três fala Ayla?

Porra meus vizinhos são uns putos que nunca intervia em nada quando me presenciava apanhando sendo humilhada por aqueles três, se eu não conta pra ele eu tô lascada ele vai descobrir sozinho então é melhor eu contar.

Ayla - Aqueles três são meus pais e meu irmão se é que dá pra fala isso deles, desde os meus 11 anos eu sofro na mãos daquele três, lavo, passo, cozinho, arrumo a casa, e quando não está que um deles quer, eles me batem, me humilha, ataca as coisas em mim, e o Marcel e o Danilo além de me bater, eles me forçaram várias e várias vezes a ter relações sexuais sem o meu consentimento, nas palavras certas eu era estrupada constantemente de duas a três vezes por dia pelo dois, ou quando não era os dois juntos e a Maria aquela que era pra cuidar de mim, fingia que não via nada e ainda me batia depois porque eu pedia socorro e pedia pra eles parar, ate a cinco dias atrás que os três me bateram até me deixa inconsciente, e hoje de novo o Thales me bateu porque eu fiz a comida e ele não gostou me bateu até eu perde a consciência de novo e me deixou onde eu durmo óbvio que depois que ele me desmaiou depois de me espancar ele me estrupou, tenho 17 anos e vivo num inferno e não saio de lá porque meus parentes que tenho no morro não se importa com o que acontece, preferia ter morrido, do que volta para aquele inferno chamado de casa.

Contei tudo, parece que um peso saiu das minhas costas, nunca tinha falado isso pra ninguém, como você ia contar sua burra você não tem ninguém é só você por você.
Quando terminei de contar o Coringa estava irreconhecível, na verdade era o jeito dele.

Coringa - Caralho eu vou matar os três, isso não vai ficar assim o Jones vai vim ficar com você e vou pra sua casa e os três vão ter muito que me explicar, três filhos da puta, vou matar o Thales aquele filho de puta.
Pode ficar tranquila que você não vai voltar pra lá, você vai ficar na minha casa comigo, se eu não matar uma surra aqueles três leva.

Eu estava vendo o dono do morro onde eu moro puro ódio de saber o que aconteceu comigo será que ele sabe o que acontece com todas as moças que mora naquele morro, o que o Marcel e o Thales fazem com elas, melhor eu fica com o bico fechado.

Ayla - Sei que você é o maior traficante do estado e do país, mas não suja suas mãos com eles, por mais que merecem, mas você tem coisa mais importante pra resolver que valem a pena, e eu ir pra sua casa, fora de questão eu só seria um peso e aqueles três vão fazer um inferno na minha vida quando souberem que eu te contei.

Coringa - Foda-se Ayla, olha o seu estado, olha o que sua família fez com você durante 6 anos da sua vida, e você não quer que tome uma providência matar eu não vou mas pode ter certeza que eles vão apanhar e feio, e você vai pra minha casa, eu quero e você vai.

A cada grito dele eu ficava encolhida com medo, e comecei a chorar, acho que os traumas causados fizeram estragos o suficiente.
Ele olha algo no seu celular e fala que tem que ir e logo entra outro cara no quarto deve ser o tal Jones, prefiro não falar e nem fazer nada, me deito e tento dormir

Salva pelo Dono do MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora