𝐃𝐚𝐧𝐠𝐞𝐫𝐨𝐮𝐬 - Chuuya Nakahara

Chapter 5

Olá olá!!!

2023 passou tão rápido que eu achava eu tinha postado o último capítulo há uns 3/4 meses quando na verdade vai fazer 10 kkkk. Perdão pelo sumiço galera, o bloqueio criativo me pegou legal enquanto eu escrevia e a faculdade ajudou nisso kkk.

Mas, enquanto Dangerous estava em mais um hiatus não planejado eu postei uma one shot do Mitsuya de Tokyo Revengers + OC Friends to Lovers bem fofinha, então se você está procurando um romancezinho água com açúcar vibe Sessão da Tarde passa lá!

Enfim! Cá estamos com capítulo novo, não sei quando sairá o próximo, mas espero que gostem e aproveitem esse. Não esqueçam de votar no capítulo pois isso me motiva muito a continuar a escrever.

Beijinhos e boa leitura!

Aviso: violência e uso de arma de fogo

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—  Me desculpa, por favor.

— Você some do nada, não dá notícia, não atende as minhas ligações e no momento em que eu mais precisava você não tava aqui. Então eu espero que o que você for falar agora seja uma boa justificativa. — Digo colocando minha bolsa e a chave do carro em cima da mesa que se encontrava ao meu lado.

— A Máfia do Porto me pegou. Eu sei que não é do meu feitio, mas eu acabei me distraindo. Quando acordei eu me dei conta de onde estava, até que o Chuuya apareceu e…

— Pera ai, você viu o Chuuya? — O interrompo subitamente.

— Eu falo que fui sequestrado pela Máfia do Porto e você se atenta apenas ao fato de que eu vi o Chuuya? — Ele diz com descontentamento aparente em sua voz enquanto descansa o prato na mesa. — Pra sua informação, foi por culpa dele que eu não consegui estar aqui pra te ajudar, porque ele sabia o que estava acontecendo. Ele viu suas ligações e mesmo eu contando o possível motivo ele não quis me deixar ir.

Tento processar as informações que foram jogadas em mim. Como alguém que prezava tanto pelo meu bem-estar e que já me viu ter crises como a que tive na noite anterior simplesmente faz isso? Impede a saída da única pessoa que naquele momento poderia me ajudar? Não consigo acreditar que ele tenha sido egoísta a esse ponto, mesmo que tenha algum motivo por trás.

— Olha, eu sei que você ainda não tá realizando nessa sua cabecinha apaixonada que ele fez eu te deixar desamparada, confesso que eu também não acreditei na hora, mas ele fez.

Ele se aproxima e me dá um abraço acolhedor, fazendo um carinho em meu cabelo.

— E eu me sinto muito culpado por não ter estado aqui pra te ajudar. Você não sabe o quão agoniado eu fiquei pensando em como você poderia estar. Me desculpa, tá? — Ele se afasta olhando para mim esperando uma resposta e assinto dando um leve sorriso. — Ótimo, agora trate de comer isso aí porque foi uma luta fazer. — Ambos rimos com o comentário.

— Dá pra perceber que foi, parece que um furacão passou por essa cozinha. Acho bom que você arrume depois.

Falo assim que observo o pandemônio que se encontrava aquele lugar: um monte de louça na pia e ingredientes usados para fazer a sobremesa espalhados do chão ao teto. Não sei como ele não tinha explodido aquele apartamento.