Capítulo 26

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MELANIE VOLKOV

— Chegou isso para você.— mamãe me entrega uma correspondência, eu pulo me sentando no banco da ilha e tomo um gole do meu suco detox antes de abrir.

— De quem?— procuro um emissor mas não vem nada.

Parabéns, você foi convidada para o Luau de Máscaras.

Arregalo os olhos quando leio a primeira passagem.

— LUAU DE MASCARA!— eu pulo do banco.

— Melanie, que gritaria é essa?— papai entra na cozinha ainda de pijama e beija a testa de mamãe.

— Luau de máscara.— eu digo e pego meu suco correndo para fora dali, eu vou para meu quarto e deixo o copo em cima da minha mesinha ao pegar meu celular e ligar para Cora.

Desde que entramos no ensino médio e na faculdade, sempre sonhamos em ir ao Luau de Máscaras, é um grande envento que uma vez ao ano e todos, absolutamente todos falam sobre isso, mas nem todos vão, são apenas cem pessoas que recebem os convintes diretamente e eles são codificados, eu vejo meu código. 303. Eu sorrio enquanto leio, o envento será hoje as dez da noite até o dia seguinte.

O número de Cora cai na caixa postal, bem, eu terei que ir até ela, estou animada demais e quero saber se ela recebeu um também, eu coloco meu tênis e corro para o banheiro e lavar o rosto, puxo minha camisa de dormir pela cabeça e uso um vestido de verão descendo as escadas apressada.

— Melanie você já vai sair? Nem tomou café da manhã.— ouço minha mãe.

— Volto logo.— grito de volta e então peço para o motorista me levar na casa de Cora.

Minutos depois estou parada na mansão onde Cora vive com seus pais, eu respiro fundo, faz muito tempo desde que eu vim aqui, houveram muitas mudanças, nos últimos meses Cora não tem me chamado muito para sua casa, deve ter sido por causa da mudança, eu toco a campainha e alguns minutos uma senhora, um pouco velha demais para ser mãe de Cora me atende, eu julgo ser a governanata.

— Bom dia, Cora já acordou?— estou praticamente pulando, ela franze o nariz.

— Desculpa?— ergue as sobrancelhas.

— Quero saber se Cora já acordou? Ela está ai? Por favor é urgente.— falo apressada.

— Cora?— eu respiro fundo.

— A menina que mora aqui, você é uma empregada nova ou algo assim?— sua expressão muda.

— Me respeita garota! Eu sou a dona dessa casa!— eu franzo as sobrancelhas.

— Eu errei na casa?— olho para as outras casas, definitivamente não errei.— Escuta, onde está Cora então? A menina loira, magra e desse tamanho?— reconhecimento brilha em seu rosto.

— A menina Hazelbenx?— assinto.— Ah, desculpe, quem falou com eles foi meu sobrinho, a menina Hazelbenx não mora mais aqui.— eu dou um passo para tras rindo sem humor.

— C-como assim? Cora sempre morou aqui, como assim ela mudou? Há quanto tempo?

— Uns oito meses?— eu exalo.

BACK TO YOU[EM REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora