Capítulo 29

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ZION BERLINGAM

Encontrar Xander no meio do meu caminho foi a melhor coisa, eu pude trocar minha máscara e camisete com ele, então eu corri para Melanie, a ideia de que alguém poderia a ter da mesma forma que eu fiz, com a mesma facilidade, acende um lado protetor em mim.

Eu observo ela jogar suas botas e correr ao longo da árvore próxima, foda-me aquele rabinho de coelhinho balançando enquanto ela corre acaba comigo, eu me levanto novo e tiro meus sapatos e meias, eu deixo em um canto.

Melanie é pequena em relação a mim, sua corrida são praticamente meus passos apressados, mas ela já está longe, ela acha que pode me intimidar? Nunca pensei em perseguição mas estou excitado pra caralho pela ideia, afinal de contas nós homens temos o instinto caçador certo? Estava em algum lugar no meu sangue também, a conquista, a ideia de pegar o que é meu com minhas próprias mãos, fazer daquela fodidinha minha, minha, apenas minha, eu vou mostrar para ela quem realmente vai foder com ela e qual nome ela vai gritar.

Eu posso ouvir a respiração acelerada de Melanie quando chego perto, ela está encostada na árvore achando que pode se esconder de mim, eu começo devegar e subo, eu paro no ramo com minhas pernas e mãos presas nela, parecendo a porra de um animal a espera do momento certo para caçar. Eu sou, neste momento. Eu quero meu cordeirinho, aliás meu coelhinho safado.

Melanie ouve o farfalhar das folhas e olha em volta, ela não ve nada, eu sorrio vendo seu colar brilhar, seu rosto refletido pelas luzes led enrolandos na árvore, ela está com medo, visível. Mas há algo mais.

Eu farfalho as folhas, ela pula e olha para cima, estou em um ramo visível então quando sua cabeça se levanta, eu pulo, ela grita caindo diretamente nas almofadas quando eu caio em cima dela, não com todo peso senão estaríamos na UTI agora, ela se mexe em baixo de mim.

— Peguei.— sorrio dentro da máscara, ela não vê, a máscara já tem seu próprio sorriso, como a máscara é desconhecida para ela, por mais que ela saiba que sou eu aqui, ela está visivelmente com medo, ela tenta me atacar mas eu seguro seus bracinhos em cima de sua cabeça. — Nah-ah, sem fugas dessa vez.

— Me larga.— ela engole tentanto me ajoelhar novamente mas já antecipei isso colocando meus pés para prender seus joelhos. Ela respira alto, eu posso ouvir as batidas do seu coração e sentir seu pulso contra minha mãos.

— O acordo era fazer o que eu quiser assim que eu caçasse você.- ela respira alto me encarado. Ela quer isso, Deus como ela quer, ela está praticamente implorando com esses olhos fodidos.

— Não sou a porra de um animal, me largue.— negação, um jogo, uma porra de jogo.

Ela quer ser forçada. Que interessante.

— Pena que agora eu te peguei, então você é meu coelhinho.— eu me inclino, ela luta.— eu gosto de carne de coelho.— beijo seu nariz, ela fraze.

Ela engasga quando tenta falar alguma coisa. Então tenta novamente.

— Nunca, nunca serei sua.— eu rio, este jogo é bom.

— Veremos isso quando eu pintar você com meu esperma.— seus olhos brilham, ela morde o lábio par não sorrir.

— Sai de cima de mim.— ela luta mas eu moou nela, ela engole seu gemido ficando um pouco mole.

BACK TO YOU[EM REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora