Taehyung é um jovem Princípe Elfo que se vê obrigado a casar com um Rei viuvo 27 anos mais velho.
Seokjin como chefe da Guarda Real é incubido a escoltar o futuro Consorte até o seu novo lar.
Quando se encontram pela primeira vez, um sensação quente...
Boa noite luzinhas 🌟 Tudo bem com vocês? Como passaram a semana? Desejo uma boa leitura a vocês.
"Poucas palavras me sobraram para descrever o que senti por ti." Giulia Ola
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Yinsia – Algunsdiasdepois
Ao entardecer de mais um dia, nas escadas do palácio da Lua, o príncipe Kim despedia-se de seus progenitores, os luzeiros azuis poderiam ser comparados as mais belas cascatas que deságuam ao redor da residência real. O choro dolorido do primogênito abalava os corações de quem presenciava a cena. Melian que um dia gerou o tão amado filho, encontrava-se inconsolável nos braços do esposo, relutante em deixar seu não tão pequeno elfo partir para terras longínquas, onde não poderia o proteger de qualquer mal existente.
Por outro lado Galadriel tinha sua altivez estampada na face, como se entregar o único filho para um rei decrépito fosse pouca coisa, porém a dor o consumia por dentro, dilacerando tudo ao redor, consumindo seus órgãos um a um, mas ele era Rei e por mais amor que existisse pela família, seu povo tornou-se prioridade.
Despedidas não são fáceis, sejam temporárias ou não, e aquela foi regada com sentimentos de perda e dor. Kim Taehyung partiu escoltado pela guarda Real, com sua dama de confiança, Brownie e o cavalheiro Seokjin. Tae sentia os olhares sobre si, inveja sendo o maior deles, pena e entre tantos outros sentimentos negativos, havia compaixão por meio de Kim Seokjin. E por mais doloroso que aquele momento fosse, o coração do jovem Príncipe se encheu de luz e em uma prece silenciosa pediu a Santa Lua que o protegesse.
[...]
O sacolejar da carruagem embrulhava meu estômago e por mais confortável que o estofado fosse, meu traseiro encontrava-se dormente. Coloquei a destra para fora da janela, chamando a atenção do chefe da guarda.
— Alteza. — Reverenciou-me — Desejas algo?
— Sim, me sinto dolorido e nauseado, gostaria de descansar, estou a horas nessa carruagem.
— Como quiseres Alteza, acharemos um local adequado.
O meu Reino era grandioso, com uma gama de preciosidades, o tornando cheio de riquezas. O reinado dos meus pais era próspero, deixando o povo feliz e satisfeito, e meu sonho era dar continuidade a isso. Por sermos capazes de usar magia, com feitiços conjurados e o poder da natureza, fome e doenças eram quase extintas. No comércio local existiam aqueles que faziam poções, algumas eram proibidas, mas eu sei que isso não impedia o fornecimento das mesmas. Éramos devotos a Santa Lua, uma Deusa com seus longos cabelos prateados e sua pele translúcida. Reza a lenda que antes mesmo do Reino de Yinsia ser formado, existia apenas uma vasta floresta inabitada, e no negrume da noite, uma luz brilhou no céu tão clara e esplendorosa que cegaria qualquer ser vivo que ousasse olhar.
O ser iluminado desceu no centro daquela brenha e conforme a luminosidade caminhava as árvores iam abrindo espaço, animais surgiam e as mais diversas criaturas místicas também, inclusive nós elfos. Os antigos diziam que durante muito tempo, uma vez ao ano, a escuridão surgia e a lua cheia iluminava a vastidão, a figura feminina contemplava tudo ao redor, trazendo graça, beleza e vida. Não posso afirmar que a aparência da Deusa e o que as lendas contam eram verídicas, mas era o que fui ensinado a crer desde menino.
