BAD IDEAS (AND GOOD RESULTS :)

Capítulo 20 (como se safar de desrespeitar figuras de autoridade <3 )

RESUMO:
tw: discriminação baseada em status de peculiaridade, dicas de comportamento autodestrutivo

NOTAS:
10 mil palavras hoje! aproveite :3

(Veja o final do capítulo para mais notas .)

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Quando Shouta e Hizashi chegaram em um apartamento escuro, eles não pensaram nada a respeito. Provavelmente Izuku estava dormindo, como todas as sextas-feiras à tarde, para poder patrulhar com Shouta. Claro, ele ainda não sabia que Shouta havia sido liberado para voltar à patrulha, mas se tornou um hábito para ele tirar uma soneca rápida todas as sextas-feiras à tarde. Nenhum deles abriu a porta do quarto; Izuku mal dormia o suficiente à noite, mesmo com um baseado ocasional de lavanda e camomila, então, quando o garoto estava dormindo, eles garantiam que ele pudesse continuar dormindo.
E Izuku obviamente não tinha encontrado a carta na mesa da cozinha ou então ele teria mandado uma mensagem para eles sobre isso, ou até mesmo ligado. Hizashi e Shouta não queriam estragar a surpresa deixando-o ver o bolo comemorativo que compraram no caminho para casa muito cedo.

Shouta carregou o bolo pelo corredor, torcendo levemente o nariz com a sensação de piscar com a terceira pálpebra. Acontece que tudo o que foi necessário para que fosse realmente útil foram colírios especiais, feitos para pessoas com mutação felina Quirks. Izuku teria um dia cheio sobre isso. Ele não ficaria feliz em não patrulhar esta noite, mas Shouta não sairia para fazer o trabalho de Herói quando sua dor de dente piorava e causava dor de cabeça. Esperançosamente, os analgésicos que ele prescreveu ajudariam. E a carta da UA provavelmente animaria Izuku.

Hizashi parou de andar por um momento quando eles entraram na sala e levantaram as sobrancelhas na direção do sofá. “Ei, o que você está fazendo sentado aqui no escuro, garoto?”

Eles gesticularam com a mão nas costas para Shouta parar. Fazendo uma careta levemente surpresa, ele voltou para a porta do apartamento com o bolo. Poderia esfriar no quarto deles por um tempo.

Izuku estava sentado encolhido no canto do sofá quando Shouta se juntou a eles. Ele parecia pronto para desaparecer no chão enquanto olhava para a carta UA na mesinha de centro.

"O que está acontecendo?" Shouta perguntou. “Por que você está apenas olhando para a carta?”

“'Muito nervoso para abrir,” Izuku murmurou.

Hizashi, que estava sentado ao lado do garoto, estendeu a mão e bagunçou seu cabelo. Um sorriso tranquilizador apareceu em seu rosto. “Basta abri-lo.”

“Mas e se eu não conseguisse entrar?” Izuku rebateu, franzindo a testa e deixando-se cair no sofá. Uma vez na horizontal, ele enterrou o rosto nas almofadas e suspirou dramaticamente.

Shouta sorriu, não só porque Izuku não entrar na UA era um conceito ridículo, mas também porque ele reconhecia muito bem essa situação. Ele já esteve nisso antes, afinal.
Quando sua própria carta de aceitação da UA chegou e ele acabou rasgando o envelope ao meio, só para saber que não havia conseguido entrar no Curso de Herói por meio de uma das mensagens holográficas do diretor. Felizmente a sua candidatura ao Curso de Apoio foi aceite. Ele se lembrou da frustração que sentiu naquela época e do mau humor de uma semana que se seguiu, apesar de ter entrado na escola mais popular de todo o país.

Ele sabia que Izuku ficaria arrasado se não entrasse e o garoto estava compreensivelmente nervoso e assustado. Mas Shouta conhecia os resultados. Portanto, o comportamento de Izuku, embora completamente compreensível com todos os fatos, era por si só frustrante de assistir.

Izuku virou-se de costas, pressionando as palmas das mãos nos olhos por um momento. “Você pode simplesmente abrir para mim?”

Shouta sentou-se ao lado de Hizashi, apoiando a cabeça em seu ombro. Eles franziram a testa ligeiramente para o filho: “'Tem certeza? É a sua carta. E já sabemos o que diz.”