𝗩𝗜𝗖𝗜𝗢 𝗗𝗘 𝗔𝗠𝗢𝗥 • 𝗚𝗔𝗕𝗥𝗜𝗘𝗟 𝗕𝗔𝗥𝗕𝗢𝗦𝗔

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VITORIA

Acordo sentindo alguém me carregando.

Nem abro os olhos porque pelo perfume, já identifiquei.

Sim ele mesmo. O Gabriel.

Pera.

Mas vai que é um sequestrador que tá usando o mesmo perfume que ele?

Abro os olhos rapidamente e ao ver seu rosto sinto um alivio.

- Graças a Deus. Pode ir pro chão já né? - ele diz.

- Não faz isso cara. Tô mortinha. - choramingo e ele ri.

- Folgada do caralho.

- Onde a gente tá indo?

- Pra casa.

- Tu sabe onde é minha casa?

- Não. A gente vai pra minha.

QUE?

EU VOU PRA CASA DO GABIGOL?

Puta merda.

- Mano. Que vida maravilhosa que eu tenho. - ele ri. - Sério, se for um sonho, não me acorde.

- Não é um sonho. - ri novamente.

- Ainda bem. Puta que pariu, eu tô indo pra casa do Gabigol, meu ídolo. Vou chorar.

- Cê fala pra um caralhinho hein?

- Me deixa. - fecho os olhos novamente. - Ou. - chamo ele novamente.

- Hum?

- Cadê meu irmão? cade o povo?

- Lá no carro, eu e o Fabinho trouxe todo mundo, já que ninguém tava por si.

Porra.

- Tu deve tá cansadão.

- Tô mesmo.

- Estou pesada? me põe no chão, não tem problema não.

- Relaxa.

Uiii.

Ele me quer, tá? já que não quer me soltar.

Me deixem porque eu sou uma pessoa fanfiqueira.

- Eu fui a última? pra você trazer?

- Sim, foi mais fácil já que o Fabinho ajudou com o resto. - ri.

- Como tu tá sóbrio ainda? - digo. - bebeu pra caralho.

- Nem eu sei. Mas eu tô meio bêbado.

Percebi.

Logo ele chega no carro e me põe no banco de trás, se sentando ao meu lado em seguida.

Olho ao redor e vejo a Dhiô na frente, capotadona.