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GABRIEL
E mais uma vez, eu me pergunto: Oque deu na minha cabeça pra trazer uma garota bêbada pra minha casa?
Puta merda.
- Vão tomar no cu. - o Matheus diz.
Ele tá parecendo uma alma.
Puta que pariu.
- Bora acordar o resto. - digo pra Vitoria que concorda.
- Oxe, eu vou. - o Matheuzinho diz.
- Nem parece que tava reclamando ai. - a Vitoria diz.
Sim.
A gente vai em direção ao quarto da Dhiovanna e fizermos nosso show.
- ACORDAAAAA CARALHOOOOO. - dessa vez é a Vitoria que grita.
- VAMO CURTI, PORRA DE DORMI. - o Matheus diz.
- DORMI É MEU OVO. - digo e eles riem pra caralho.
Nisso sai do quarto o Vitor, Dhiô e a Louise, já que o quarto que eles estão é praticamente colados.
- Vocês não tem oque fazer não? buceta. - a Louise diz e a gente começa a ri.
- Tô com fome. - a Dhiovanna diz.
Só come também essa porra.
- Eu também. - o irmão da Vitoria fala.
- Vamo comer né? - o Matheus da um tapa na cabeça de cada um, e quando chega a minha vez, não perco chance.
- Invés de dar tapa, dar uma mamada aqui, sei que tu quer. - pego no meu amigão lá.
- Sai fora gay. Deixo pra outra pessoa. - olha pra Vitoria que ri.
Não entendi.
Humm.
- Passa. - dou um tapa na cabeça dele.
- Que rabona cara. - a Vitoria diz atrás de mim, e eu como uma bela pessoa acessível que sou, mando o dedo de meio pra ela.
Deixem minha bunda, seus invejosos.
Chegamos na cozinha mas antes, virmos meus pais e da Dhiô, na sala.
- Oi amores. - a Dhiovanna cumprimenta eles com um beijo.
- Oi meu amor. - minha mãe diz.
- Oi filha. - meu pai.
Faço o mesmo e logo o Matheus vai lá.
- Meus preferidos aqui! - aponta pra eles que ri.
Pena que você não é o preferido deles.
- Você também é nosso, cachaceiro do caralho. - meu pai fala.
