As aventuras de Charlie | Isaac | 802

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Em uma cidade muito simples, com poucos habitantes e pouco crime, existia um detetive chamado Charlie. Ele era pouco conhecido, mas mesmo assim muito bom no que fazia.

Em uma noite de inverno, Charlie estava tomando seu café no escritório quando recebeu um caso de assassinato de um idoso bem rico. Nessas ocasiões, dizem que milhões de pessoas são suspeitas, mas, dessa vez, é diferente. Na mesma hora da morte do idoso, sua conta bancária foi queimada.

O principal suspeito é Nick, um empresário que, quando estava na sua melhor fase, o velho rico foi e passou a perna nele. 

O detetive foi até a casa do Nick pra investigar. Nick deixou ele entrar na casa e eles sentaram na sala. Primeiro o detetive Charlie lhe fez algumas perguntas e depois foi embora. Porém, assim que o detetive saiu, tiros foram disparados da casa. As pessoas ao redor ficaram assustadas e, quando o detetive entrou na casa, viu o empresário caído no chão.

O detetive logo viu que o assassino estava procurando famosos, então foi no seu escritório e viu todos os casos de assassinato de pessoas famosas. Logo ele percebeu a genialidade do bandido e soube que estava lidando com alguém cuja a esperteza fazia ele ficar sempre um passo atrás. Então, o detetive foi ver mais as duas vítimas  tinham de igual e Charlie descobriu que os dois também eram responsáveis pela construção de um shopping no lugar onde era um antigo hospital.

O detetive pesquisou por todos os responsáveis pela construção e viu que não eram só esses dois que tinham morrido. Dos investidores, três pessoas morreram e, dos pedreiros, cinco pessoas. Charlie imaginou que havia algo mais fundo, então ele foi investigando mais profundamente e achou uma pessoa que dependia de um remédio que só havia naquele hospital.

Daí, o detetive pesquisou sobre aquilo enquanto ia até a casa em que estava a paciente, mas não encontrou nada. Ele viu mais a fundo e descobriu que a paciente estava morta e o único parente vivo era o pai. Pesquisando mais, viu que o pai tinha um histórico de psicopatia e a única pessoa que ele amava era a filha.

O detetive procurou ele por um longo tempo e botou seguranças  na casa de todos os investidores e pedreiros, mas às 1h 36 da noite,  recebeu uma carta. Charlie achou algo estranho, já que mais ninguém recebe carta, mas tá bom. No bilhete, estava escrito:

"Apareça na ponte de passagem da cidade às 2h 30"

O detetive chegou na ponte todo preocupado e preparado pra uma possível armadilha, infelizmente ele estava certo. Explosões ocorreram por todo lado e o detetive salvou o máximo de pessoas possível. 

Porém, naquela hora, Charlie se irritou.

"Agora virou pessoal", disse o detetive. 

Irritado, ele usou o máximo do seu cérebro pra descobrir onde está o assassino. Depois de muito tempo, Charlie achou o bandido e foi atrás dele.

Aconteceu uma luta épica, o detetive contra o assassino. A cidade toda assistia, mas ninguém além do detetive podia chegar perto ou, se não, toda a cidade explodia.

Na luta, ambos se feriram. Porém, quando o assassino disse que ia dar seu último golpe, que se a cidade não se rendesse ele explodiria tudo, mas antes de ele ir a frente com isso, o detetive atirou contra ele, o matando.

Depois disso, toda a cidade se sentiu aliviada pela morte do assassino e o detetive Charlie foi recompensado, construiu sua própria agência e ganhou várias medalhas.

Sabemos que a cidade ainda tem muitos crimes pra resolver e, por isso, um dia, o detetive Charlie vai voltar.

Isaac Anacleto | 802

Concurso de Histórias | CEDUC | 2023 - DestaquesOnde histórias criam vida. Descubra agora