Capítulo 3: O Encontro na Vila

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Amice despertou na suavidade dos raios solares filtrados pelas folhas da árvore. Ao abrir os olhos, percebeu que a floresta era agora um convite para a descoberta. Descendo da árvore com cautela, seus pés tocaram a terra úmida e fresca.

Após uma hora de caminhada entre trilhas sinuosas, Amice avistou a fumaça distante de uma vila. Seu estômago, protestando por falta de comida, a guiou na direção certa. À medida que se aproximava, os sons da vida cotidiana se tornavam mais audíveis.

Ao adentrar a vila, Amice sentiu os olhares curiosos dos habitantes. Seu traje nobre contrastava com a simplicidade local. O aroma de pão recém-assado invadiu suas narinas, despertando ainda mais sua fome.

Sem hesitar, Amice seguiu até uma modesta taverna. O calor acolhedor do interior contrastava com a frieza que ela deixara para trás. Ao pedir algo para comer, seus olhos encontraram os do padeiro local, um homem amigável de meia-idade.

"Jovem dama, parece faminta. Sirva-se, está por conta da casa", disse o padeiro, estendendo-lhe uma generosa porção de pão e queijo.

A gratidão encheu os olhos de Amice enquanto ela saboreava cada pedaço. A comida, simples mas deliciosa, foi como um bálsamo para sua fome e descontentamento. Enquanto comia, ela contou sua história ao padeiro, que ouvia com empatia.

A vila, ao saber da situação de Amice, ofereceu-lhe um abrigo temporário. Em meio às conversas com os aldeões, ela descobriu a beleza da simplicidade e da solidariedade que sua vida no castelo muitas vezes carecia.

A noite caía quando Amice encontrou um lugar acolhedor para repousar. O murmúrio do riacho próximo e a brisa noturna a embalaram para um sono reparador. Naquele momento, ela começou a vislumbrar um novo capítulo em sua vida, longe das imposições do castelo, abraçando a liberdade que a vila lhe oferecia.

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