Ihana

Capítulo 3

Hi Strangers!!

Primeiro quero agradecer quem está lendo, espero que estejam gostando.  Também quero dizer que a intenção para atualizar, inicialmente é de 15 em 15 dias, gosto de ler bastante e ver se está de acordo com o que eu espero.

Para dar uma ajuda para melhor entendimento: 

Allyson (itálico) =  Odis.
Allyson (normal) = Humana.

Perdoem caso tenha erros. No mais, aproveitem a leitura.

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Memórias s.f.pl. de memória
relato que alguém faz, freq. na forma de obra literária, a partir de acontecimentos históricos dos quais participou ou foi testemunha, ou que estão fundamentados em sua vida particular; memorial.

17 de junho de 2008 – Duck Key – FL – Esconderijo dos Cabellos.

– Interrompemos a programação para um recado oficial do Presidente dos Estados Unidos. – A mão foi diretamente ao volume do carro, aumentando um pouco mais, queria saber o qual seria o alerta dessa vez. – Boa tarde a todos os que ainda sobrevivem, estamos sob ataque, escondam-se, vão para um lugar seguro, protejam seus filhos, estamos sendo dominados de forma silenciosa, sem aviso. Eles estão cada vez mais perto! – Houve uma pausa e um barulho estranho pelo rádio, o homem segurava o riso. Sabia o que estava acontecendo. – Nós na casa branca daremos um jeito. – Outro barulho mais alto – FUJAM, FUJAM... – A transmissão foi interrompida.

O caos estava instalado, Odis e seu exército conseguiu em 3 meses dominar grande parte dos estados unidos, se aproximando sorrateiramente da Casa Branca, ali daria sua cartada final. E tinha conseguido.

O carro estava à espreita da casa simples em uma ilha distante de Miami, vigiava a família como fora mandado desde o dia 03 de março. Hernandez não compreendeu muito bem o motivo da fixação pela criança, mas uma coisa era fato, controlar crianças deveria ser mais fácil do que fazer em um corpo de adolescente ou adulto.

Aguardavam o sinal de Allyson, para invadir o local e tomar a criança para si, fariam tudo que tivesse ao alcance para cumprir com o objetivo. Porém, Tyr e Odis, deixa eu dizer algo a vocês, as coisas acontecem quando tem que ser, no rumo que a vida pede e como foi destinado a acontecer. Por mais que essa obsessão maluca, quisesse apressar as coisas, ela aconteceria no tempo correto, quando as pessoas predestinadas a essa situação estivessem prontas para fazer aquilo que fosse necessário para retornar a ordem no Planeta Terra, que não seria mais natural, e sim adaptável.

Aconteceria. Porém, no tempo em que elas pudessem se conhecer.

A mudança da vida causaria dados irreparáveis, assim como causou e diversos lares, em diversas famílias. Contudo, lá no futuro essas dores e danos seriam amenizados, jamais esquecidos. Allyson conhecia a dor da perda, sabia do plano de Odis, por isso se compadecia da pequena Camila, não desejava nem ao seu inimigo o que passou e viu, muito menos a uma criança inocente e que mal fazia ideia do que ocorria no mundo exterior. 17 de junho seria trágico para todos que ainda eram humanos, mas seria o ponto de início para outros.

A porta da casa se abriu, e a pequeno Cabello saiu, esbanjava sorriso, não estava de óculos, prova de que não tinha sofrido a mutação, montou em sua bicicleta colocando seu pequeno amigo Ted sentado na cestinha, e começou a pedalar em torno da casa. Na terceira volta, na contagem de Jerry, ouviu um carro se aproximando e parando atrás do seu.