Olá 👽,
Espero que estejam curtindo, quero dizer que para aqueles que leram anteriormente, que tem coisa nova nesse capítulo. Em meu ponto de vista, tinha coisas muito soltas, então eu resolvi deixar de uma forma um pouco mais clara, porém também não darei tudo de mão beijada.
Não faço questão de comentários, mas peço que deixem uma curtida para sinalizar se estão curtindo.
Bora lá?
👽👽👽
Hospedeiro - adjetivo substantivo masculino
1. que ou o que hospeda.
2. ECOLOGIA: que ou o que abriga e/ou nutre outro organismo, parasita ou não (diz-se de organismo).Inércia, no sentido figurado da palavra, é quando você se torna incapaz de se movimentar, é quando você ativa o modo "automático" e segue a vida de uma forma onde nada lhe afeta. Era assim que me encontrava, tentando ignorar ao máximo a voz da mulher, a qual descobri no decorrer dos dias, se chamar Camila. O restante da semana tinha sido difícil, na terça feira após o incidente, Verônica não tinha ido trabalhar, de início, achei que eram motivos particulares, mas quando não a encontrei pelos 3 dias seguintes, conclui que talvez fosse para me evitar.
Busquei ao máximo me concentrar trabalhando, enquanto Camila, quando não comentava a respeito dos meus pensamentos por conta da ausência da Iglesias, a qualquer palavra que remetesse lembranças indevidas, puxava minha mente para o momento que se atirava da janela. Traumático. Foi então que na quarta-feira ao acordar, resolvi entrar em estado de inércia, de casa para o trabalho e do trabalho para casa, ignorei Allyson o máximo que pude, fingindo estar bem e só atarefada com o dia a dia. Não costumávamos mentir, nossa espécie veio para a terra a fim de consertar os erros humanos, somos gentis, cordiais, solícitos, et....
"Ets...Mentirosa...safada..." – Camila soou em minha mente de forma sarcástica. – "AH! Não posso esquecer a pervertida né?"
Maneei minha cabeça em negativa, tentar ignorá-la talvez fosse a saída para que ela sumisse de vez. Hoje era sábado, não precisaria ir ao trabalho, com as novas regras, e bom convívio entre nós, todos, sem exceção do tipo trabalho, atuava somente de segunda à sexta, tendo os finais de semana para aproveitar em família ou com amigos, até mesmo o Centro Hospitalar Care& Health, não tinha expediente, contava apenas com o telefone do Hospedeiro Peace para ligações emergenciais, o que não ocorria por sermos mais prudentes. E por essa razão, estava deitada, de pijama, no breu do meu quarto, postergando o máximo para evitar da Camila aparecer arrebatando tudo.
"Aparecer? Eu não fui a lugar nenhum." – novamente se fez presente, seu tom era menos raivoso, mas sempre com sarcasmo. – "E nem irei, Parasita!"
Ignorei novamente, soltando uma lufada de ar. O bip do elevador anunciou que alguém havia chegado em meu apartamento, os passos indicavam que a pessoa conhecia o caminho, além de estar com pressa. E eu tinha total noção de quem era essa pessoa.
– Lërn, poderia me contar o que está acontecendo com você? – Ally me perguntou, entrando no quarto, já que a porta se encontrava aberta.
– Como assim? – Questionei, tentando postergar seu interrogatório.
– Eu sei que passou mal na cafeteria – Se aproximou, sentando próximo ao meu corpo, na beira da cama – Qual é Lërn? Você pode ser sincera comigo.
O toque da sua mão na minha era um gesto carinhoso, algo para me trazer confiança, porém o meu interior dizia para que eu tomasse cuidado. Me ajeitei na cama, deitando com a barriga para cima, analisando a mulher ao meu lado, Allyson tinha instinto protetor demais, entendia seus motivos em partes, mas analisando a fundo suas expressões, tinha total clareza do que elas eram para mim. Irritação.
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Ihana
FanfictionGeralmente não compreendemos o porquê de passarmos por certas situações, contudo, algumas coisas do que vivemos não vem daquilo que nós mesmo fizemos, em teoria, em vidas passadas, mas, às vezes, vem de erros de terceiros. A ganância pode causar dan...