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Practice makes perfect
I'm still tryna' learn it by heart
(I got new rules, I count 'em)
Eat, sleep and breathe it
Rehearse and repeat it, 'cause I
(I got new, I got new, I got new)Dua Lipa- New Rules
Narrador
Alguns dias atrás na cafeteria.
Lërn estava na copa da cafeteira com Verônica após sofrer um desmaio, e Molly Smith não fazia ideia do que tinha acontecido, o normal seria dar seguimento aos atendimentos e ignorar para onde Jauregui foi levada, como McRae havia feito, porém como fora instruída, tinha a obrigação de avisar Allyson Brooke qualquer evento fora do comum.
Foram ensinados desde sua chegada que humanos não eram confiáveis, e para eles, almas vindas de outros planetas e vivências, tornou-se comum acreditar que humanos eram uma desgraça por si só, egoístas, mesquinhos, falsos, mentirosos e principalmente traiçoeiros. Na inserção assistiam um videio de como era o planeta antes de chegarem, guerras sem motivos, mortes por inveja, falta de zelo com a vida, falta de empatia com o próximo foi um dos motivos para a invasão, contudo, o egoísmo, a ganância e a soberba, foi o motivo da quase extinção da raça humana.
Por mais que trabalhasse com Verônica e Miranda, Molly não confiava nelas por serem humanas, eram instruídas a não interagir. Com Presley era realmente fácil, apesar de demonstrar todo o ódio tinha por seres, como ela, a mulher de mais idade e cabelos quase brancos, fazia suas tarefas e vivia reclusa na cozinha. Já Verônica, por temer Allyson pouco se fazia presente no balcão, trabalhava de forma a ser invisível, o que causava desconfianças, era gentil quando necessário, mas não passava disso, até aquele momento.
Smith teve uma incisão comum, e seu controle do corpo ao qual habitava foi extremamente tranquilo. Ver a gerente sofrer um desmaio causou-lhe uma estranheza, e seu ato, trouxe consequências para quem pouco sabia. Verônica.
– Onde ela está? – Questionou a voz apreensiva pelo telefone.
– Ela foi para a copa. Iglesias segurou a senhorita Jauregui, caso não fizesse a queda poderia ser feia. – Explicou calma.
– Verônica? – Subiu o tom da voz. – Droga! Chego em 10 minutos.
Desligou o telefone sem se despedir, Brooke era incomum ao que pregava como regra para todos, mas Molly tomou como tom de preocupação por uma alma tão pura, esperada e amada como Lërn Jauregui.
5 minutos depois, a alma de olhos esverdeados passou por si, sua expressão era aflita, saiu da cafeteria indo em uma direção, enquanto uma Allyson, totalmente preocupada, entrava segundos depois vindo do lado oposto. Esse desencontro foi crucial para a fúria de uma e problemas para outra.
A porta da sala de descanso abriu-se em um baque seco. Verônica levantou-se rapidamente do sofá, pálida, de olhos arregalados, e coração acelerado, encontrava-se frente a frente com uma Allyson revoltada, entrando no cômodo analisando tudo.
– O que você fez? – Seu tom era calmo, mas de arrepiar qualquer um.
– Eu... eu... – O medo da morena era quase palpável. – Eu não fiz nada, senhora.
– Eu te mantive aqui, por te achar sonsa demais, achei que você era das poucas humanas inteligentes que teria sobrado. – Allyson bufou, se aproximando devagar. – Eu avisei para ficar longe de nós, principalmente dela.
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Ihana
FanfictionGeralmente não compreendemos o porquê de passarmos por certas situações, contudo, algumas coisas do que vivemos não vem daquilo que nós mesmo fizemos, em teoria, em vidas passadas, mas, às vezes, vem de erros de terceiros. A ganância pode causar dan...