festa parte II

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Paty ficou com muita raiva de mim e veio tirar satisfação, acho que não vou sair daqui tão cedo. Fiquei trancada no banheiro e ela gritando comigo, falando que sou fura olho,que eu não presto, que sou atirada. Não aguentei o que ela tava falando era mentira, conheci ele a mais tempo que ela, gostei dele a mais tempo também. Sai indignada e falei
-olha só patricia, eu não beijei ele. E outra conheci ele primeiro que vc, então pro seu governo cala a boca.
Nunca tinha falado com ninguém assim.
--é mesmo nicolly? Acho que você sempre teve inveja de mim, isso sim. Quer tudo que eu tenho. Você é ridícula.
Aquelas palavras mexeu comigo, sai correndo,chorando e empurrei Gustavo. Liguei para o motorista do meu vô e pedi pra me levar. Cheguei em casa e só fui me deitar e pensar no que aconteceu, nossa como me odeio, sempre faço as coisas sem pensar. Aaaargh que ódio. Durmi pensando nisso.
Amanheceu e eu logo acordei com o sol batendo em minha cara porque esqueci de colocar a cortina. Fui tomar banho na banheira com bastante bolhas de sabão e escolhi um short preto e uma blusa branca pra vestir, desci pra tomar café da manhã, e logo que desci vi patricia sentada lá, decidi passar direto, não quis olhar pra sua cara e ela falou
--não precisa passar direto querida. Não mordo. Estou de saída mesmo.
-que bom. Pelo menos isso você entendeu.
Ela saiu e foi em direção ao jardim.
Sentei na mesa e fui comer, como bolo de chocolate e suco. Meu vô chega e fala
--está tudo bem querida?
-sim vô, estou apenas comendo, cade minha vó?
-- foi a feira comprar umas coisas pro almoço.
-tudo bem.
Sai e fui passear.
Passei em frente a casa do Gustavo, e vi um rapaz muito parecido com ele , mais ele era loiro, nossa que lindo, ele é muito mais lindo que Gustavo. Mais não me chamou atenção como ele. Fui ao shopping e tomei um sorvete de baunilha, andando pelas lojas uma mulher me abordou e falou
--está perdida?
-não,não, estou apenas olhando.
-tudo bem, é que te vi aqui vagando, estou esperando meu filho que está olhando umas coisas ali na loja.
Eu sorri falso. Não sei nem quem é esta senhora, mais vejo que é de boa família pois a loja que seu filho está é bem carinha. Eu estava olhando pra vitrini, e a mulher falou
--aí vem meu filho.
Quando virei quem eu vejo?
-Gustavo?
Então esse tempo todo era a mãe do Gustavo que eu tava falando?
-oi nick!
--então já se conhecem?
-sim senhora.
--sim mãe, ela é nossa vizinha.
--que legal meu filho. Você já vai querida?
-sim,vou.
--vamos lhe dou carona.
-obrigada.
Estava meio sem graça de estar ali conhecendo a mae de Gustavo. Ao chegarmos paty estava a espera de Gustavo e eu não sei o que faço novamente, assim que estacionou ela me viu e de imediato gritou
--de novo sua idiota?
-calma, foi só uma carona, nada de mais.
--eu quero você fora da minha casa agora
Sai chorando e sentei no banquinho em frente a minha casa até que aquele menino loiro parecido com Gustavo apareceu e falou comigo.

o enigma de um destinoOnde histórias criam vida. Descubra agora