Capítulo 7

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Coreia do Sul

Residência Woo-seok

Ayla

Acordo com uma dor de cabeça, acho que foi por causa da festa de ontem. Olho ao redor e vejo uma empregada no quarto.

Xxx: Bom dia, desculpa ter acordado você. Vim preparar seu banho. Hoje será um grande dia e quis que você tivesse uma manhã agradável. Os outros estão esperando para o café. - diz, e vai em direção à porta.

Eu: Obrigada... - faço uma pausa, sem saber o nome dela.

Senli: Me chamo Senli, serei sua cuidadora. - diz, saindo.

Levanto e vou para o banheiro. Vejo que a banheira está cheia e com bastante espuma, e tem um aroma de flores. Entro e relaxo um pouco. Não demoro muito e vou para o closet procurar uma roupa confortável.

Acho um vestidinho bem solto para passar o dia no jardim. Tive a ideia de aproveitar esse sol e tomar um banho de piscina depois da reunião.

 Tive a ideia de aproveitar esse sol e tomar um banho de piscina depois da reunião

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Assim que termino, desço e vou direto para a sala de jantar. Quando chego lá, vejo todos na mesa.

Eu: Bom dia. - puxo a cadeira para sentar.

Todos: Bom dia.

Min-ho: Como você dormiu, querida? - diz olhando para mim.

Eu: Dormi bem, senhor Woo-seok. - digo, dando um sorriso gentil.

Min-ho: Que bom, querida. O que você achou da festa de ontem? - diz, dando um gole no café.

Eu: Fora alguns acontecimentos gostei bastante. - digo encarando o Byeon.

Ele sabia do que eu tava falando, nem sei se ele resolveu o problema com aquela garota, ele tem que a colocar no devido lugar dela, o bom é que não fiz nada com ela ontem, sempre treinei o psicológico e o controle emocional.

Min-ho: Percebi que você conheceu o Johny. - assim que ele fala percebo o Byeon revirar os olhos, talvez eles tenham algum problema, interessante.

Eu: Sim, achei ele um rapaz muito simpático, educado e encantador. - digo dando um sorriso provocador pro Byeon.

Min-ho: Ele é de uma família muito poderosa. - diz dando mais um gole no seu café.

Eu: Ah, quando vamos começar a reunião? - digo já ansiosa.

Pai: Depois do café. Filha, estávamos pensando em fazer uma festa pra comemorar o seu aniversário. - diz me encarando.

Eu: Papà, o senhor sabe que não gosto muito de comemorar meu aniversário. - digo um pouco triste.

Depois que meus pais morreram, nunca mais comemorei meu aniversário. Acho que não tem graça comemorar sem as pessoas que me colocaram no mundo.

Byeon fica me observando, como se tentasse decifrar o que está se passando comigo. Rapidamente me recomponho.

Pai: Eu sei, filha, mas esse ano poderia ser diferente, já que iríamos comemorar o fato de você assumir os negócios. - diz ele com um tom de esperança de que eu mude de ideia.

Sinto que isso é importante para ele, então farei um grande esforço para isso.

Eu: Tudo bem, papà. - digo quase sussurrando.

Todos se levantam e começam a se dirigir para o escritório. Percebo o Byeon me fitando de trás, sinto que ele quer falar alguma coisa.

Eu: Você tem algo para falar? - digo parando e o olhando.

Byeon: Só queria te dar um aviso. - diz me avaliando.

Eu: Pode falar. - digo o encarando.

Byeon: Tenha cuidado com o Johny, ele não é uma boa pessoa. - diz com um olhar de raiva.

Eu: O que você tem a ver com isso? Eu falo com quem eu quiser, eu que decido se ele é uma boa pessoa ou não. E pelo que eu vi, ele é um ótimo rapaz. - digo com raiva.

Quem ele pensa que é para chegar dizendo o que eu faço ou deixo de fazer? Nem me conhece, nos conhecemos faz um dia e já acha que tem esse direito.

Ele não diz nada, apenas sai em direção ao escritório. Respiro fundo e sigo para dentro do escritório.

Assim que entro, vejo que só tem uma cadeira ao lado dele. Reviro os olhos e me sento.

Min-ho: Como todos sabem, hoje vamos passar para o escrito a nossa aliança. Seremos unidos às máfias. Nossa querida Ayla será a futura chefe da máfia Manchini. Eu e o Lorenzo conversamos sobre um assunto que vai definir a vida de nossas famílias juntas. Não queremos apenas que nossas máfias se juntem, mas sim as famílias. - diz olhando para mim e para o Byeon.

Do que ele está falando? Como assim juntar as famílias?

Eu: O que você quer dizer com isso? - pergunto confusa.

Percebo que o Byeon também tá confuso, essa demora tá me deixando ansiosa.

Min-ho: Tamos pensando em vocês ficarem noivos. - diz na maior calma.

COMO ASSIM FICAR NOIVOS??? NÃO VIM PRA CÁ PRA ARRUMAR UM NOIVO OU ALGO ASSIM, ELES NÃO TÊM O DIREITO DE DECIDIR ISSO.

Eu: Vo..cês na..não têm.. es.se direi..to. - falo sem acreditar nisso.

Olho pro meu pai e ele só tá de cabeça baixa.

Pai: Pensem que isso vai fazer nossa máfia ficar mais poderosa, teremos mais chances de acabar com os Yakuza. - diz com a voz baixa.

Byeon: Mesmo depois da aliança que a gente vai fazer? Isso é uma decisão nada válida. - diz depois de muito tempo.

Eu: Não vou casar com alguém que não conheço, nem com alguém que não sinto absolutamente NADA. - digo me levantando.

Percebo que o Byeon faz uma cara nada boa, ele achava o que, que eu ia me encantar pelo papinho dele, óbvio que não.

Min-ho: Isso vai acontecer querendo ou não, você vai ter 7 meses antes do casamento pra criar um vínculo. Caso não aconteça, vocês vão casar do mesmo jeito. - diz por fim.

Saio dali e vou pro jardim, percebo que lá tem um lugar bem escondido. Fico lá até anoitecer, como meu pai quer que eu case com alguém que não amo, alguém que mal conheço.

Acordo entre máfiasOnde histórias criam vida. Descubra agora