Cravado na Alma

Capítulo 4

Cheguei na faculdade atrasada, Eric precisava de ajuda. Corri o mais rápido que eu pude a aula de hoje o professor é um carrasco não deixa ninguém entrar após o horário. Cheguei na porta da sala bem ofegante, dei três batidas e abri a porta.

- Licença professor, posso...

- Fora senhorita, minha aulas não são bagunça. - Ele veio e fechou a porta na minha cara. Inacreditável, eu me atrasei uma vez...

Comecei a andar pela universidade. Até que ouço alguém me chamar.

- Mel!!

- Oi professora, está tudo bem?

- Vou precisar sair, tem como entregar isso para o diretor? - Ela jogou uma pasta na minha mão e virou as costas, não esperou nem eu responder. Já estava na portão para ir embora tive que voltar tudo de novo, chegando na sala do diretor havia duas cadeiras que dava pra porta, ouvi a voz dele parecia estar com alguém decidi sentar e esperar.

Assim que escuto o barulho da porta eu me levanto, simplesmente dou de cara com o babaca do Vicient.

- Vicent, você precisa melhorar isso se não, você não vai conseguir continuar aqui e você sabe como... - Vicent olha para mim e fecha a cara.

- Sim eu já entendi. - Ele passa como um raio pela porta e acaba esbarrando em mim.

- Como posso te ajudar?

- A professora de Literatura precisou sair e pediu para te entregar. - Estiquei a pasta para que ele pegasse.

- Ah sim! Estava precisando deles, obrigado. - Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa a porta se fecha novamente na minha cara, não sei o que deu no povo para fechar a porta na minha cara, revirei meus olhos e lembrei daquele babaca, comecei a andar novamente rumo ao portão.

Andando vi que o Vicent estava perto da moto e que já iria embora decidi ir lá tirar satisfação.

- Sinceramente qual o seu problema?

- Sai daqui docinho estou estressado.

- Ah! Você passa por mim como um trator, não pede desculpas e acha que está no direito de simplesmente sair por está estressado? - Estava estressada, meu rosto fervia, e sem eu perceber andava em sua direção.

Ele para olha nos meus olhos e eu não consigo parar de falar, e comecei a bater no seu peito com raiva. Ele segurou os meus braços.

- Não te fiz nada, está ficando maluca de vir para cima de mim?

- Não fez nada? Não fez nada?

- Não! - Ele da um sorriso de canto bem sarcástico e se inclina para falar comigo.

- Tudo bem, você conseguiu minha atenção, vamos dar uma volta, sobe aí! - Nesse momento eu paro de falar, não é possível isso, ele acha que eu estou fazendo isso para dar em cima dele!

- Viu, sabia, todas me querem! Você não seria diferente, sempre soube desde o dia no bar, pode vir docinho vou te levar em um lugar muito bom. - Revirei meus olhos e sai dali, ele dizia algo mas nem entendi só queria ir para casa, estava exausta.

Chego em casa, fecho a porta tiro meus sapatos, deixo minha mochila ali, e pego uma caixa que estava em cima do guarda roupa. Dou uma olhada, e guardo novamente, tomo um banho e vou dormir.