04 • New dawn

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Chemistry 'til it blows up, 'til there's no us
I don't wanna do, I don't wanna do this to you
Afterglow ~ taylor Swift

MADELYN VASSEUR

Acordo em uma cama de hospital com Carlos ao meu lado e fico sem entender o porque estou aqui, sinto uma dor forte em minha cabeça, mas de repente vem fhash rápidos em minha mente como luzes piscando com cenas do que aconteceu.

Lembro de ter mandado mensagem para o George e quando de repente senti minhas pernas bambearem e minha visão escurecer e agora estou aqui no hospital.

— O que aconteceu ? — perguntei a Carlos que dormia na cadeira que não parecia ser tão confortável, ele dá um pulo da cadeira ao ouvir minha voz.

— Mel, que bom que acordou — disse animado, a sua voz ecoa fazendo minha cabeça doer, talvez seja efeito do remédio e irá passar.

— Bom, ontem charles te encontrou desmaiada dentro do quarto junto de George você talvez se lembra, né ? — questiona.

Tem remédio em minhas veias agora estou meio tonta, tento forçar meu corpo para se sentar na cama, sem sucesso, tentei  novamente colocando toda força que tenho neste momento.

— Não me lembro com clareza, não lembro de George ter entrado no quarto só apenas da minha visão escurecer — exclamei. Estou me esforçando para tentar me lembrar do resto que me aconteceu ontem.

— Tudo bem, irei ligar para o Charles que provavelmente passou a noite inteira em claro preocupado com você, Madelyn. — disse com as sobrancelhas arqueadas.

— Acho que você deveria repensar na decisão que você tomou, não acha ? — argumentou. Não faço nem questão de o responder.

Charles e eu nos conhecemos a muito tempo, o que faz eu saber bem como ele é e quais são suas posturas e como é cabecinha fechada para mudar de ideia ou tirar ela, e infelizmente não é um tipo de coisa que me orgulho. Bem, nem um pouco.

Mas também sou exatamente assim.

— Não, Carlos, um ato de preocupação não irá anular mil atos de irresponsabilidade afetiva — falei. Colocando um ponto final nesta conversa que sempre me deixa com uma pulga atrás da orelha para saber se Charles realmente mudou, mas prefiro não me arriscar e quebrar a cara novamente.

Agora sei que Charles não vai me dar trégua até contar detalhes por detalhes do que aconteceu naquele evento, e mesmo que pensar contar ainda vai querer ficar me "protegendo", coisa que nunca vou aceitar ainda mais vindo ele.

Kenny entra pela porta do quarto do hospital de forma até escandaloso, ele me ajuda a me levantar da cama para me trocar. Coloco as roupas que ela me trouxe até que não são chamativas.

— Vamos te tirar daqui, você está cheirando a hospital, que horror — diz. Me fazendo soltar uma risada, até confortável. Kenny é uma pessoa ótima para tirar risada nos piores momentos.

Vamos em direção a saída, quando vejo uma Ferrari preta na qual eu conhecia perfeitamente, parada na frente do hospital com seu dono encostado com as pernas cruzadas rodando a chave em seu dedo.

Ele está com um óculos escuro, de calça jeans escura com uma blusa branca que se consegue definir  todos os seus músculos.

DOCE TENTAÇÃO || FÓRMULA 1 Onde histórias criam vida. Descubra agora