Capítulo 1 - SANTA INGENUIDADE?!

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(Ou gigantesca ignorância?!)

"O Ser Divino escapa a toda denominação e a qualquer medida, e, se lhe chamamos Deus, é por falta de um nome maior!" (Vitor Hugo – do livro " O Grande Enigma" de Léon Denis)

Acredito que por total ausência do senso de proporção e critério, leva muitas pessoas a terem uma visão superficial do que acontece no entorno, sem conseguir, contudo, uma avaliação mais aprofundada, respaldada em algum estudo e tempo de observação, pois isso demanda trabalho e estudo e isso é bastante complicado, ainda mais para quem tem se acostumado com a rapidez da interação das redes. Porém, para àquele que estuda e se dedica de fato, entende algumas verdades essenciais para conseguir sair do turbilhão das massas e pensar como um ser independente...

Talvez, no passado, sem uma visão aprofundada e sem muita perspicácia tenha sido também, mais um a pensar sem avaliar, embora nunca tenha tentado desdenhar a realidade da vida e o Poder de um Deus, embora não compreendesse como a coisa se dava, sempre acreditei em sua Força, em sua Magnanimidade e os demais critérios denominadores!

Hoje, apesar de não ter visto fisicamente nada além do que vira anteriormente, o meu critério de avaliação de uma certa forma melhorou, me levando a observar com bastante cuidado tudo que acontece e que eu não tenho a mínima condição de explicar por palavras!

Por esses dias, começa a fazer sentido para mim, por exemplo, uma célebre frase de Láo Tsé: "para aqueles que costumam dar nome as coisas, tem que entender que existe o inominável!" E eu ousaria complementar: existe o indescritível. Pelo menos, com palavras humanas, tão limitadoras de pensamentos e mesmo de sentimentos!

No final das contas elas se confundem... Elas, a ingenuidade e a ignorância, porque das denominações que tenho ouvido e lido a respeito da Divindade, poucas fazem sentido, pouquíssimas sequer se aproximam de como o seria esse Ser e de sua Força e do seu Poder!

Contudo, quando ando por aí e observo, por exemplo, um aglomerado de pessoas, imediatamente, me vem a mente também, a célebre observação de Voltaire (em seu livro Dicionário Filosófico), onde dizia: "se eu (ele) conseguisse criar sequer um verme de queijo, não seria homem mais, seria um Deus!" Ou seja, a capacidade de criar, cuidar e multiplicar, compete a Deus, sendo assim, observando esse pequeno número de pessoas citadas, assombro toma conta de mim!

Essas poucas pessoas, cada uma delas tem lá seus motivos, corpos diferentes, ideias diferentes, ideais diferentes, tamanhos e sonhos também, assim como seus nascimentos e suas mortes, embora por "n" motivos que somente uma inteligência prodigiosamente superior o conseguiria descrever, ocupam o mesmo lugar no espaço, porém, seu futuro está reservado e guardado e direcionado por um único Ser, cuja inteligência e capacidade, transcende a tudo que a humanidade imaginou, imagina ou um dia imaginará!

Então, desse pequeno número de habitantes, tem-se outras centenas, milhares de milhões, outros Países, Planetas, Estrelas, Sóis, etc., e justamente nesse estágio que o homem (e a mulher) se perdem quando tentam avaliar, pois a concepção humana, tende sempre a circunscrever as coisas para caber em sua pequena compreensão e é aí que surge a puerilidade de todas as suas concepções sobre Àquele a quem tudo deve e de maneira nenhuma (ainda) o compreende!

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