erick pulgar.
estás acordada?você.
tô sim, bem. como você tá?erick pulgar.
de boa. usted tinha falado sobre marcarmos algo.. quieres salir a comer?
pra comer*
perdonáme
cuando estoy nervioso me vuelvo estúpidovocê.
não fica preocupado com isso não, eu entendi 🫶🏻
vamos, vamos sair sim
me fala o dia q você pode, daí você escolhe um lugar bem legal e me leva, beleza?erick pulgar.
beleza. sexta yo posso, usted pode?você.
aham!!!erick pulgar.
entonces el viernes tenemos un encontro 🤓_________________________________________
- 'Tu tá falando com quem? - John se estica para tentar ao máximo ler com quem você conversa.
- Para de ser fofoqueiro, John. - é o que você diz, distraída enquanto ainda mexe no celular, tentando fazer com que John não veja sua conversa.
- Ih... É contatinho? Deixa eu ver. - ele se estica novamente, e você bloquea o celular rapidamente.
- Que porra!
- Que porra digo eu! Saudade de quando eu vinha pra sua casa, e você me dava atenção. Agora só quer saber de celular. - ele cruza os braços emburrado.
John te levou em casa pós jogo, e decidiu que ficaria por ali mesmo. Tomou um banho, usou as roupas que estavam em sua mochila, e estava empuleirado em sua cama, prontíssimo para dormir.
- Ô, meu neném, 'tá com saudade de mim, é? Não enjoa não? - você deixa o celular de lado, e o abraça.
- Mané saudade. Sua feia.
- Feia... - você repete em desdém. - Tem quem aprecie.
- Aquele otário do Pulgar, né.
— Para com isso, John! Que coisa chata. — você resmunga de cara fechada. Deixa óbvio a ele que sim, você estava falando com o jogador rubro negro.
— 'Cê 'tá dando trela 'pra esse pela saco mesmo? Isso é sério?
— John...
— Bebel. — dessa vez John fala sério. É quase sofrega a maneira em que ele pronuncia seu nome.
— Eu passei meu número 'pra ele, e agora a gente tá se falando. A gente combinou de sair, e tal.
— Ah, cara. — ele suspira se jogando na cama, um travesseiro no rosto.
— Para de implicância, é só outro time, tá tudo bem.
"Como se o problema fosse só esse", é o que John pensava. O problema é que pela primeira vez na vida você estava demonstrando interesse por um cara, por um jogador de futebol, e não era por ele.
— Não quero que saia com ele. — ele diz abafado, ainda com o travesseiro tampando o rosto.
— Você não tem que querer, ciumentinho. — você ri se jogando sob ele na cama. — Não precisa se preocupar, você vai sempre ser o meu melhor amigo.
— Eu dancei créu na cruz, não é possível. — ele murmura novamente.
🐻
Na época da escola, John já era caidinho por ti. Odiava todos os garotos que te achavam bonita, entrava em confusão em festas pra defender sua honra, e só faltava tirar a roupa do corpo para você poder pisar.
Nos dias de hoje não era diferente. John estava inquieto no treino, irritado, não sorria, e ao menos participava das brincadeiras. Era sexta-feira, e você provavelmente estaria se arrumando para sair com Erick Pulgar.
— 'Coé, 'tá com essa cara de cu por quê? — é o que Alexsander pergunta, jogando um pouco da água de sua garrafa na própria cabeça.
— Não 'tô com cara de cu.
— Ah, tá sim. — John responde Alexsander apenas com um "tsc", e chuta a bola novamente. — 'Coé, mano, fala logo! 'Tá boladão o dia todo.
— É a Bebel. — John diz irritado. A ruga entre as sobrancelhas presente, indicando a raiva. — Vai sair com aquele filho da puta do Pulgar.
— Quê? A Bebel? Bebel sua amiga? Eu achava que vocês se pegavam. É isso? vocês se pegam e tu 'tá com ciúme? Relação liberal?
— Relação liberal o caralho, ela é só minha amiga.
— Ahn... Eu já entendi tudo. — Alexsander diz rindo. — É, meu amigo. Tu 'tá fudido.
— É, agora fala uma coisa que eu não sei.
Enquanto isso, você estava no salão fazendo as unhas, e mascando um chiclete afim de amenizar a ansiedade que sentia para a noite. Havia conversado a semana inteira com o rubro-negro. Ele era divertido, e você achava adorável o sotaque dele. Gostava das vezes em que ele lhe enviava áudios, porque podia apreciar melhor. Ele iria buscá-la em casa, iriam comer algo, e decidiriam algo para fazer depois. Você queria estar o mais bonita o possível.
Em casa, sua mãe achava graça de seu nervosismo. Pois bem, era uma menina nova, focada em seus estudos, e que nunca havia dado uma real chance ao amor, ou qualquer outro tipo de envolvimento romântico. Sua vida era apenas estudos, e John Kennedy. Faculdade, e John Kennedy. Escrever seu futuro, e John Kennedy. Não que sua mãe não gostasse de seu melhor amigo, muito pelo contrário, o amava, e reparava o modo diferente que ele a olhava. Mas sua mãe sempre almejou lhe ver feliz, contente, conhecendo coisas novas, da maneira que estava fazendo naquele momento.
Quando o porteiro interfonou, você quase desfaleceu. Antes de entrar no elevador para descer, fez questão de avisar alguém muito importante que estava saindo de casa.
você.
johnzinho, tô indo sair com o erick, tá? qnd eu chegar te aviso. te amo nenémVai até a portaria do prédio, e encontra a Audi preta estacionada bem em frente, de pisca alerta ligado. Erick abaixa o vidro do carona para que você tenha a certeza de que é ele no carro, e sorri para você.
Ele traja um boné, e parece estar todo de preto. Você entra no carro sem graça, se arrepia levemente com a baixa temperatura que o carro está. Repara o quão cheiroso está o chileno, aspira profundamente o ar afim de capturar melhor o perfume amadeirado.
— Ey, linda. Podemos ir? Espero que tengas fome, te llevaré a un restaurante que es muy bueno. — você se derrete por inteira ao escutar o sotaque espanhol. A voz baixa, calma, a maneira que ele pronuncia todas as palavras sorrindo.
Se sentia em um conto de fadas, e nem é exagero.
♡
oi, gente! sou tricolor, mas o pulgar é uma coisinha linda, né? um príncipe🥺
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𝙗𝙚𝙩𝙬𝙚𝙚𝙣 𝙡𝙤𝙫𝙚 𝙖𝙣𝙙 𝙝𝙖𝙩𝙚 - e. pulgar; j. kennedy
أدب الهواةHá uma crença popular que diz que o amor e o ódio andam juntos. Pelo menos em seu coração, o ditado se confirma; se vê entre o novo romance com um flamenguista, e a velha provocação de seu melhor amigo tricolor.