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Amor verdadeiro não existe. Passei anos imaginando que existisse.

Na verdade, achei que tivesse encontrado. Quatro vezes, para ser mais exato. Vejamos:
Dolan. Meu namorado do colégio. Ficamos juntos durante todo ensino médio, ele era a estrela do time de futebol.

O melhor que a escola já teve. Grande, tinha mais músculos do que cérebro, e  o  pau de um amendoim com casca. Provavelmente graças ao esteróides que toma escondido de mim.

Ele me abandonou na noite da formatura. Fugiu com minha virgindade e a chefe das líderes de torcida,ouvi falar que ele largou a faculdade e está trabalhando como mecânico em uma cidadezinha sem nome, com dois filhos e uma mulher que não torce mais por ele.

Depois, teve o assistente do professor na minha turma de introdução à psicologia na faculdade. Seu nome era Maxwell. Eu achava que ele era o cara. Acontece que ele sapateou em cima do meu coração, porque pegava uma garota de cada turma em que era assistente.

Na verdade, ele prestava assistência à peitos e bundas, e sempre tinha muitos deles á disposição. Tudo bem. Ele acabou passando aides a duas meninas na mesma época e foi expulso da faculdade por má conduta,aos dezenove anos, já tinha dois processos. Pensando bem, havia algo poético nisso. Graças a Deus, sempre exigi que ele usasse camisinha comigo.

O acompanhante de luxoOnde histórias criam vida. Descubra agora