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Aos vinte,dei um tempo. Passei o ano todo servindo mesas num restaurante da cidade. Foi aí que conheci o afortunado número três,Jake.

So que nem eu e nem ele tivemos sorte. Ele era um traficante, obviamente eu não sabia. Ele sempre fala que era da área de vendas quando eu perguntava.

Tivemos um romance que nem foi tão romântico assim, acho que passei a maior parte do tempo bêbado e debaixo dele, mas infelizmente acreditei que ele me amava, já que me dizia isso o tempo todo.

Durante dois meses, nós bebemos, nadamos, e transamos a noite inteira.

Até que um dia ele foi pego e desapareceu. No primeiro ano de seu desaparecimento, fiquei desesperado. Então descobri que ele havia sido morto.

O último erro foi a gota-d' água. E ė o motivo pelo qual eu não acredito que o amor verdadeiro ė uma coisa criada pelas imprensas que vendem cartões  e por pessoas que escrevem livros sentimentais e roteirosde comedia romântica.

Ele se chama Matthew, mas seu nome deveria ser Lúcifer. Era um executivo de fala mansa. "Executivo" ė bondade minha.

Na verdade, ele era um agiota. O mesmo que emprestou a minha mãe mais dinheiro do que ela poderia pagar.

Primeiro ele mirou em mim, depois na minha mãe. Naquela época, eu achava que o nosso amor era de contos de fadas. Matthew me prometeu o mundo e me deu o inferno na terra...

O acompanhante de luxoOnde histórias criam vida. Descubra agora