Capítulo 6: Recuperação

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  TW: TEMAS SENSÍVEIS,VIOLÊNCIA, BULLYING⚠️                 

Depois da notícia, eu desmaio na cama. Ao acordar, eu percebo que o hospital está...vazio? Algo não está certo. Me levanto, os soros e remédios não estão conectados... Começo a caminhar pelo hospital escuro e vazio, algo estranho aconteceu, ele parece abandonado. Ando pelo corredor sombrio e escuto uma voz atrás de mim. Me viro e vejo... Minha mãe?

-Mãe...? - Lágrimas se formam em meu rosto. - Por quê... Por quê você me abandonou, mãe? Eu não fui um filho bom? E o pai... Por quê você deixou que ele morresse, mãe?

-Filho, eu sei que na época você tinha 4 anos... Mas, você é tão burro assim? Você é tão burro que nem percebe que eu não queria você? Eu tentei abortar você, você é um erro, uma falha, uma desgraça para a nossa família. Todos os seus primos e irmãos têm trabalhos úteis, mas já você... Caçador paranormal??? Quem escolhe isso como trabalho? Não me impressiona o fato de você ter sofrido bullying quando era menor.

-O-O quê? Aborto...? Como você pode falar essas coisas para seu filho?

-Filho? Você é uma desgraça. E quanto ao seu pai, eu não deixei ele morrer. EU matei ele.

-O-o quê...?

-Sim, é isso mesmo, seu lixo.

Os olhos da minha mãe não são mais os mesmos, o formato de seus olhos virou de uma cobra e ficaram vermelhos. Algum líquido preto começa a escorrer dos olhos dela. Espera... É isso! Isso é uma alucinação!!! Preciso usar isso contra ela!

-Sabe... Você nem pode ser considerada uma mãe. VOCÊ, é uma desgraça.

-Como?? Seu moleque ingrato! Me agradeça por ter errado o aborto forçado!

-Sei. Mas se você é mesmo minha mãe, em que dia eu nasci?

-No.. no dia... Em algum dia de 1978.

-HAHA, 1978??? Eu só tenho 23 anos! Você errou, impostora. Eu nasci em 1995. Aí está a prova que você é uma farsa!

-NNGH, O QUÊ? COMO VOCÊ OUSA???

-Você não me dá mais medo. Você não me engana mais.

Ela tenta me acertar com uma faca, mas eu me defendo. A faca raspa no.meu braço, me fazendo sangrar um pouco. Soco o rosto dela e então, ele começa a ficar molenga e se deformar. Arranco a faca da mão dela e acerto ela no peito.
Ela cai no chão e se revela. Gabriel? De novo?

-Mero mortal, nada mal... Você não caiu na minha armadilha. Mas como você se sente sem o amor de seus pais, perdedor?

-Tsk. Eu me sinto ótimo, pois eu sei que eles não me abandonaram.

-Quem pode garantir?

-Não importa, agora vem partir na mão, covarde, ou vai ficar só de conversinha molenga?

-ngh, você está realmente ousado hoje, mortal. Então vem aqui!

Começo a correr na direção dele, mas quando tento acertar ele, eu acordo de volta no hospital, na cama. Tento processar tudo, mas recebo alta. Vou para casa, preciso de um tempo de tudo.

                  Próximo capítulo...

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