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CAPÍTULO UMHWANG YEJI

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CAPÍTULO UM
HWANG YEJI

O carro estaciona na porta do colégio. Mais um ano.

Suspiro. Tiro as minhas malas do carro antes de inclinar o meu corpo para beijar a bochecha da minha mãe.

- Nós vemos sábado? - pergunto, vendo a mais velha sorrir.

- Sim.

- Promete? - ergo o meu mindinho para ela.

Em poucos segundos de análise, sinto o seu mindinho ser entrelaçado com o meu.

- Prometo. - minha mãe deixa um beijo em nossos dedos. É um ato que muita gente considera infantil, mas eu acho fofo.

- Ótimo. Vou indo, mãe. Não se mata de trabalhar, ouviu bem? Se não tiver muito tempo de descanso, pare por ao menos uns quinze minutos. Quero a senhora bem para me ouvir falar mal do colégio inteiro sábado. Te amo!

Dito isso, eu saio do carro. Penduro minha bolsa no pescoço, e com um pouco de dificuldade, vou até a entrada da escola com as minhas duas malas.

Estudo neste colégio interno há cinco anos. Mas, tenho motivos para isso. Minha mãe trabalha muito, então ela me colocou em um colégio interno para eu não me sentir sozinha em casa enquanto ela trabalhava horrores o dia inteiro. Mas, apesar do seu trabalho, ela é uma mãe presente. Ela sempre procura me dar atenção nos finais de semana, falar comigo ao longo da semana sempre que pode, e temos uma ótima relação. Amo a minha mãe.

Os corredores já estavam cheios. Sorrio e aceno para a maioria das pessoas, já que todas me conhecem e eu conheço elas.

O primeiro lugar que tenho de ir é a diretoria. Lá, pegamos a chave e o número dos nossos quartos. Não me preocupei tanto com quem iria dividir, já que todo ano fico com uma das minhas amigas. Isso não mudaria, claro que não.

Confesso que puxei um pouco o saco da diretora e fiquei pelo menos uns dez minutos dentro da sala conversando com ela. A Irene me ama, e todo mundo sabe disso. E eu nem faço nada com um propósito, ela só gosta muito de mim. Já ouvi pessoalmente da mesma que sente um carinho enorme por mim e que eu sou uma menina de ouro. Seria trágico descobrir que ela fala isso para todas.

E mais uma vez, passo a andar atrapalhadamente pela escola enorme com uma bolsa pesada e duas malas mais ainda. Depois de passar por dois prédios, finalmente chego ao último, que é onde se encontram os dormitórios. No corredor, avisto as duas pessoinhas mais legais desse colégio. Tá, talvez eu esteja sendo modesta. Ou talvez elas só sejam minhas melhores amigas.

Hate: The Hiding Place of Love. | RYEJIOnde histórias criam vida. Descubra agora