O fim de um casamento pode parecer trágico para algumas pessoas mas para Ana Lúcia foi o início de um romance proibido.
Um amor que vai contra regras e costumes que se esconde dentre máscaras, quartos e salas de aula.
O que parecia ser apenas ser um...
Dentro das quatro paredes de um casamento falido Ana Lúcia ouvia pela décima vez as reclamações do marido sobre a festa que teriam que ir.
Diferente da imagem caótica que seus alunos e amigos tem sobre ela em seu trabalho, dentro de seu lar Ana Lúcia mais se parecia com um coelhinho assustado com medo de ser repreendida pelo marido.
Em meio de brigas e discussões sobre o vestido que ela decidiu usar para ir festa de inauguração da adega de Carlos um dos melhores amigos de Antônio seu marido (um vestido preto um pouco justo com um decote em coração que valorizavam totalmente os seus seios) os dois saem de casa rumo a grande festa da cidade e como sempre o caminho é regado de comentários maldosos de seu esposo sobre como a mulher queria se vestir como uma adolescente mesmo já sendo uma mulher madura claro que isso não foi dito em palavras tão gentis até porque de gentil Antônio não tinha nada, era realmente um homem ríspido e frio.
Chegando na entrada da festa esperando seus nomes serem achados na lista o casal finge alegria para os fotógrafos que noticiam tudo sobre a inauguração. Já dentro do ambiente acham sua mesa e se sentam, Antônio logo acha algum conhecido e se levanta em busca de alguma bebida e talvez um rabo de saia situação que Ana Lúcia já está acostumada pois as traições do marido são recorrentes e mesmo que seja uma situação desconfortável a mulher já não se importa mais.
A inauguração estava sendo um sucesso muitos fazendeiros conhecidos, empresários, políticos entre outras figuras importantes para a Cidade dos Vales conhecida por sua produção de vinhos e pomares.
Logo depois dos longos e tediosos discursos dos sócios de Carlos e do próprio o jantar foi servido Ana Lúcia agradeceu aos céus, para ela aquela festa estava totalmente entediante, no caminho até o bufê a mulher sentiu olhares estranhos de um dos rapazes que acompanhava Carlos e seus sócios mais o ignorou.
Depois de se servir e ir para sua mesa Ana só queria ir embora, olhar em volta para tentar se distrair só piorava as coisas só havia jovens e pior meninas com seus corpos perfeitos e seus rostos felizes, seus vestidos que pareciam ter sido feitos sob medida, no caminho para a inauguração a mulher que já não era uma moça ouviu tantas coisas do marido que até o momento não a tinham machucado, porém agora olhando as pessoas a sua volta é como se as cruéis insinuações do marido a sufocassem, foi como se o vestido que ela achava tão lindo agora fosse muito inadequado e vulgar. Precisou sair do salão para se acalmar levantou de sua mesa e andou rumo a saída dos fundos passando pela pista que parecia não acabar nunca sentia olhares queimando suas costas achou ter sido o mesmo grupo de homens que estava a olhando quando foi ao bufê, imaginou as piores coisas possíveis, os comentários maldosos, as risadas tudo parecia ser direcionada a ela, quando na verdade o único que realmente percebeu que a mulher saia do salão às pressas foi Rodrigo.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Acho que a única coisa boa dessa "festa" que meu pai resolveu fazer foi ter a presença de quase toda a cidade em um lugar só muitos dos meus amigos vieram e tenho que agradecê-lós por isso porque essa inauguração está um enterro.
