Lendas de Tokio

Capitulo 8. O perdão

Takemichi é pisoteado pelos membros da Valhalla, a visão de Mikey no topo da sucataria, Choji um dos líderes das divisões da Valhalla, poucos passos atrás, quando então Hannabi puxa o garoto da Valhalla e o derruba de cima fazendo voar sucata abaixo, levando mais 3 junto com ele.

Nesse momento surge Kisaki liderando a 3° divisão da Toman. Mas ele esperava por Choji, para ter uma entrada triunfante, em um improviso ele se coloca a frente de Mikey, os líderes da Toman comemoram a chegada do capitão da 3° divisão e Takemichi estava em desespero pelo acontecido.

Nos pensamentos Takemichi dizia "Ah Draken, ele tentou te matar" o rapaz é tirado dos seus pensamentos por um grito que puxa a atenção de todos os que estavam para a presença de Baji.

— O KISAKI! EU ESTAVA ESPERANDO POR ISSO A MUITO TEMPO.— O tempo parece estar em câmera lenta enquanto Baji move seu corpo de lado pegando impulso girando o corpo com o pé de cabra batendo na lateral da cabeça de Kisaki fazendo sangrar o local atingido e fazendo ele cair.

Logo em seguida o segundo em comando da 3° divisão soca Baji o jogando de volta ao chão. Medusa apara Baji o seguindo na queda, quando ele se levanta Chifuyu atrapalha o caminho do moreno, quando Baji começa a se aproximar Takemichi abraça ele.

— Não vai Baji. — Takemichi diz entre lágrimas.

— Oh frescuragem. — Medusa mete o pé na lateral do tórax de Takemichi para ele soltar Baji.

—Kazutora? — Hannabi balança o corpo do amigo tentando o levantar.

O garoto levanta o rosto, olhando para ao redor, assim que está melhor e já está gritando animado.

— BORA METER A PORRADA NESSES PUTOS! — Kazutora já acorda com fogo nos olhos.

— Vocês não são normais. — Medusa ri de ambos indo em frente pra bater em Mikey.

Baji estava na linha de frente batendo nos membros da Toman que vinham em sua direção, a mão de Medusa estava levemente inchada de tanto socar.

Quando ela chega em Mikey ela o ataca na voadora, coisa que ele defende, mas bate contra a pilha de carros fazendo estremecer, a luta deles não era uma trocação, Mikey não batia de volta.

Já Kazutora estava ao lado de Baji, metendo o cano em quem estivesse no caminho, isso com Hannabi do outro lado da pilha lutando contra o pessoal da terceira divisão impedindo que subam para defender Kisaki por trás.

O vice-líder da terceira divisão segura o cano de Kazutora o jogando para um carro abaixo com o garoto cuspindo sangue. Ele jogaria Baji se não fosse Hannabi na frente que derrubava o vice-líder. Insistindo em pisar na cara dele até que o nariz dele incha e começa a sangrar, ele perde sangue e meio se afogando sem poder respirar.

O resto da Toman que tentava impedir o avanço da Valhalla. Kazutora entrega o cano na mão de Baji que mete a primeira canada em Kisaki, que nesse instante tentava manter a pose de forte.

Quando Takemiche pensa que vai dar tudo errado ele abraça o Baji de novo mesmo que ele esteja muito mal ele se agarra.

Medusa olha para baixo quando Takemiche intrui Chifuyu a salvar o Baji do Kisaki.

— Não dá Takemiche... eu não consigo machucar o capitão. — Medusa pula sem pensar em cima em direção a Takemiche e Baji, já não suportando mais aquele garoto.

Quando de depende Kazutora surge, com uma faca, que atinge a lateral de Medusa, gotas de sangue escorrem no chão.

— Kazutora! — Midori range os dentes. — Eu disse para não trazer facas! — Ela agarra o pescoço dele o enforcando. — Eu vou te ensinar a como matar alguém.

Draken corre até sua irmã, o coração dele palpitava forte temendo pela vida de sua irmã, que mesmo estando matando Kazutora ela ainda sangrava.

— Você já sabia, né Baji? — A voz de Hannabi era levada ao vento e chama atenção com a informação. — No final você não quer brigar, você só quer que eles se deem bem de novo.

— É ISSO BAJI?!— Chifuyu grita.

— POR ISSO VOCÊ PROMETEU QUE MORRERIA PRA SENHORA KAZUHA! VOCÊ NÃO SUPORTA VER OS SEUS AMIGOS BRIGANDO! — Kazutora e Mikey se encaram e encaram Baji.

— Baji... isso é verdade?— Mikey questionou olhando para o amigo e logo para Kazutora sufocando.

Draken agarra Medusa a tirando daquela situação, tentando garantir que sua irmã não pare na prisão e seja novamente afastada dele, garante isso abraçando ela, tambem tinha a intenção de refortar a si mesmo, já Kazutora, deitado no chão refletindo enquanto a culpa no coração o corrói com era força, lágrimas brotam no rosto dele.

— Realmente, não posso escolher um lado.— O moreno olha em direção ao chão.

Naquele momento Mikey sentia onde havia errado, mas o som da sirene interrompe o momento deles.

— VALHALLA SAIR EM RETIRADA!

— KAZUTORA!— Mikey grita descendo a pilha, o garoto chamado olha.— EU...— Ele respira fundo ainda relutante, no entanto era o certo. — EU TE PERDOO.

Entre os corpos descendo estava Hannabi que é distraída pelo som da voz do líder da Toman, ela tinha se emocionado com tal cena também, pensando em como Manjiro havia amadurecido, se questionando quando aconteceu que ela não estava lá para notar. Quando sem explicação leva um soco na boca do estômago de um membro da 3° divisão da Toman que havia se aproveitado da situação. Assim caindo e rolando a montanha de carros abaixo.

— HANNABI!— Grita Mikey já tarde.

Hanma olha para trás ao ouvir o nome de sua irmã, os olhos dele saltam ficando estatelados. Ambos os irmãos correm até a garota, Draken por outro lado foge com Medusa; sabendo que hannabi tem muita gente para ajudá-la e Midori vai o xingando o caminho todo. Mikey tenta descer e acompanhar sua irmã, tentando alcançá-la antes de chegar no chão, pulando de carro em carro.

Uma das tampas do capô de um carro prende o pé de Hannabi, um grito sugere dor, instintivamente, ela chuta a tampa tentando fugir, ainda meio sonsa da queda, a pilha se move querendo desabar, a garota tinha medo e se arrasta.

Quando Torage vai em direção a Hannabi, um garoto de pele clara, olhos tipicamente asiáticos mas na cor roxa e cabelo preto, pega ela pela cintura e a leva como um saco de batatas.

— Deixem comigo! Mas agora corre negada que a polícia pega vocês.

Hannabi levanta o olhar e exclama.

— Miyo!

— Achou mesmo que eu ia deixar de ver o Hakkai lutando? Num tô maluco. Aí decidi fazer essa caridade.

— Você é obcecado.

— Eu diria romântico.

— O termo técnico é doente.

— É sempre tão bom te ver capitã anã.

— Depois vamos voltar lá.

— Pra que? Me diz, pra que?

— Eu vi uma carcaça de fusca, lindo! Azul! Eu quero reformar.

— Ah falando em reforma... sabe a minha moto, preciso que dê uma olhada nela.

— O que aconteceu?

— Ela meio que caiu no mar, comigo em cima.

— Cara, você com certeza tem algum problema.