Não revisado.Os olhos vermelhos brilhavam a luz da lua cheia ao céu de Quesadilla. O vampiro saiu do pequeno barco que parou na costa de areia da ilha, perto de um outro navio mil vezes maior que o seu.
A lua iluminou seu caminho da descida do barco até a sua original chegada em "Quesadilla". Seus olhos ferviam o vermelho sangue, não sabia se era pela fome após tantos meses sem comer, ou até mesmo pela raiva de ao menos imaginar o que o seu amado poderia estar sofrendo ou fazendo longe de si.
Os grãos de areia sob os pés do vampiro produziam um som suave, quase imperceptível, enquanto ele avançava em direção à cidade de Quesadilla. O vento noturno sussurrava entre as palmeiras, criando uma sinfonia misteriosa que acompanhava a sua chegada.
A cidade adormecida sob o manto prateado da lua estava envolta em um silêncio que apenas os seres noturnos conseguiam apreciar. À medida que o vampiro se aproximava, as sombras dançavam ao seu redor, obedecendo ao seu comando silencioso. Seus passos eram graciosos, mas cada pegada deixava uma marca sinistra na areia, como se a própria natureza reagisse à presença sobrenatural.
Ao alcançar as ruas estreitas de Quesadilla, o vampiro percebeu um sussurro distante, como se as paredes antigas da cidade tivessem memórias que ecoavam à noite. Seus olhos, agora intensificados em vermelho, exploraram as vielas desertas com uma aguda visão noturna, buscando pistas de seu amado perdido.
O vampiro avançou pelas ruas estreitas de Quesadilla, seu olhar penetrante capturando cada detalhe da cidade adormecida. As sombras dançavam ao seu redor, testemunhando a presença sobrenatural que se movia com graciosidade entre os edifícios antigos. Os murmúrios distantes das paredes antigas pareciam ecoar, como se sussurrassem segredos há muito enterrados.
Ao se aproximar do centro da cidade, vislumbrou uma muralha colossal, uma barreira majestosa que protegia o que estava além. Uma luz distante rompia a escuridão, atraindo o vampiro com uma promessa misteriosa. Com a velocidade aumentada que apenas os seres noturnos possuíam, ele alcançou rapidamente a torre branca no horizonte, onde uma única luz brilhava no topo.
Ao adentrar a torre, o vampiro encontrou-se em um ambiente imponente, onde a escala arquitetônica inspirava respeito. As paredes eram adornadas com tapeçarias antigas, retratando eventos esquecidos e lendas perdidas. Enquanto seus pés silenciosos tocavam o chão de mármore, ecoavam através dos corredores vazios, preenchendo o espaço com um som que contrastava com o silêncio sepulcral.
Encontrou um elevador ornamentado, suas portas de bronze se abriram silenciosamente à sua chegada. O vampiro adentrou a cabine, sentindo a frieza do metal sob seus dedos pálidos enquanto clicava no botão para o andar mais alto. O elevador começou a subir, deslizando suavemente pelos andares como se estivesse desafiando a gravidade.
As portas do elevador se abriram lentamente, revelando um ambiente luxuoso e imponente. No centro da sala, sob a luz suspensa, estava Forever, o elfo de longos fios loiros e olhos verdes penetrantes, suas orelhas pontudas adicionando uma aura de graça e mistério.
O vampiro, ao ver seu amado, sentiu um misto de alívio e surpresa. Os olhos vermelhos, antes fervilhando de intensidade, agora suavizaram ao encontrar o olhar verde de Forever. Um instante de silêncio pairou entre eles, como se o tempo tivesse congelado naquele momento de reencontro.
Forever, que, ao fixar o olhar nos olhos vermelhos de Philza, começa a se questionar. Pergunta-se internamente quando seu amado adotara aqueles olhos rubros, uma característica que não estava presente em suas memórias recentes.
Buscando mais a fundo em sua mente, Forever sente as memórias se movendo como sombras no canto de seus pensamentos. A confusão toma conta dele, e então, como um raio, a lembrança se forma. O nome "Brunim" ecoa em sua mente, revelando uma figura do passado que estava agora diante dele.
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𝐁𝐫𝐮𝐧𝐞𝐯𝐞𝐫: Those eyes.
FanficAqueles olhos brilharam um vermelho tão intenso, mas tão intenso que deve ter penetrado o meu corpo de uma maneira extremamente satisfatória. Ele realmente é real, ele veio, ele voltou.