CHAPTER FOUR: The first one flew

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O PRIMEIRO DIA CHEGOU mais devagar do que Blair esperava.
Estava tão ansiosa, que teve um sono cheio de intervalos, acordando constantemente durante a noite.

A luz do dia nublado entrava pela janela. Atingindo em cheio o rosto da garota, a tirando do estado sonolento rapidamente.
Pondo-se sentada na cama de colunas, Blair esfregou os olhos, para se acostumar com a luz.
Seus longos cabelos pretos estavam levemente desgrenhados quando ela se empurrou para fora da cama, calçando as pantufas cor-de-rosa.

Bom dia — Blair murmurou educadamente na direção de Pansy Parkinson, que acabara de se sentar na cama.

Blair franziu o cenho quando a garota não a respondeu. Mas achou apenas que ela pudesse estar demasiado com sono para falar.
Verificando o horário, Blair se apressou a mesa de cabeceira em sua cama e se ajoelhou, abrindo a mochila em busca de pergaminho, pena e tinteiro.

Olá mamãe.

Blair começou a escrever no topo do pergaminho.

Já sinto saudades.
Estou muito contente, fui escolhida para a Sonserina. Era o que a senhora esperava, não é? Bom.. espero que as coisas em casa estejam indo bem.
Mande um abraço a Shell por mim
Com imensas saudades, Lily.

A garota enrolara o pergaminho, celando quando terminou.
Pansy Parkinson e a outra garota já estavam de uniforme, conversando entre si enquanto escovavam o cabelo.
Blair guardou na mochila a carta e se encaminhou ao tropeços ao banheiro, estava atrasada.

Alguns minutos depois, quando saiu do banho, o dormitório estava totalmente vazio. Com um olhar apreensivo para o relógio na cabeceira de sua cama, Blair apressou-se em entrar no uniforme, pegando a escova e passando rapidamente pelas ondulações emaranhadas de seus cabelos.

Seu coração saltava enquanto ela descia as escadas do dormitório, com a mochila jogada sobre o ombro, dando de cara com o salão comunal vazio. A parede de pedregulhos abriu-se a sua frente e saindo atropeladamente pelas masmorras na tentativa de chegar a tempo para tomar café.

Finalmente quando se sentou a mesa da Sonserina, entre Draco e Goyle. Suspirou de alívio
– Bom dia, Dray. — Blair murmurou, passando manteiga na torada - foi por pouco. Quase perdi o café da manhã. — Draco a encarou curiosamente, enquanto tomava mingau de aveia.

bom dia, Lily. Você esqueceu de fazer o nó da gravata — Draco murmurou, apontando para a gravata desfeita da amiga.

Blair largou a torrada com geleia a meio caminho da boca. Fazendo delicadamente o nó que havia esquecido

Eu me atrasei.. estava escrevendo uma carta para mamãe — Blair disse, depois de finalmente mastigar e engolir um pedaço da torrada. — faz muito tempo que você veio para tomar café?

Blair perguntou. Sua voz abafada pelo fafalhar das assas de corujas, era o correio.

Uma coruja das Torres pousou delicadamente ao lado da manteguira a frente de Blair. Com um pequeno embrulho preso a perna esquerda.

– Ah... eu recebi algo — Blair murmurou com ar de surpresa, antes de desprender o embrulho da perna da coruja.

O pequeno embrulho trazido pela coruja estava envolto em papel pardo, que Blair não hesitou em arrancar. O embrulho escondia uma espécie de caixinha de metal, como aquelas em que se guardam biscoitos.

OBLIVIATE| Ronald Weasley Onde histórias criam vida. Descubra agora