Fukuzawa se arrependia amargamente de ter deixado o seu filho sozinho em casa com a babá para ir alguns minutos no mercado realizar a compra do mês. Ao chegar na porta da sua casa, as suas sobrancelhas se levantaram ao ouvir barulhos de risadas e vozes de crianças, e nenhuma delas reconheceu ser seu filho.
Se apressou para pegar a chave e abrir a porta. Após abrir a porta, os seus olhos se arregalaram completamente quando viu mais de cinco crianças correndo por toda casa enquanto a babá, assim que percebeu a presença do dono da casa, se apressou para ir até ele.
— Desculpa senhor Fukuzawa, eu sei que não deveria ter deixado eles virem para cá… — dizia a babá com semblante preocupado tentando explicar.
Confiou nela para cuidar do seu pequeno Ranpo quando não poderia estar presente, já tinha virado rotina Himori desobedecer alguma ordem do seu chefe por não aguentar a fofura de Ranpo quando vinha pedir alguma coisa para ela, como liberar doces para ele. Às vezes ocorriam esses deslizes, mas o mais velho sempre perdoava a jovem, afinal sabia como o seu filho é para conseguir as coisas e como poderia amolecer o coração de qualquer um.
Porém, dessa vez, não sabia se ria ou chorava após ver tanta criança espalhada pela casa.
— Himari, entendo que às vezes não consegue resistir ao Ranpo, mas isso foi longe demais, os pais dessas crianças sabem que eles estão aqui? — repreendeu Himari fazendo a jovem apenas abaixar a cabeça envergonhada.
— Me desculpe senhor, isso não acontecerá novamente. Os responsáveis deles sabem que eles estão aqui, não precisa se preocupar.
Enquanto conversavam, não perceberam a chegada de Ranpo entre eles.
— Papai! Não brigue com a senhorita Himari! Eu queria apenas me divertir com os meus amigos hoje — disse Ranpo para o seu pai enquanto “protegia” a sua babá ficando na frente dela — Ela não fez isso por mal! Ela deixou porque eu mereço aproveitar a minha infância enquanto eu ainda não tenho responsabilidades.
O pai de Ranpo respirou fundo ouvindo a justificativa do seu filho, por um lado, Himari estava certa, o seu filho precisava aproveitar a infância. E estaria errado se não deixasse ele não se divertir com os seus amiguinhos sem se preocupar com nada, em breve, com certeza se arrependeria se não liberasse o seu filho hoje.
— Está bem. Himari, está perdoada, mas na próxima vez, me avise antes — a jovem acenou com compressão e agradeceu — Está liberada. Pode ir para sua casa.
Himari assentiu e se abaixou para receber um longo abraço de um Ranpo totalmente feliz.
— Eu disse que ia dar certo babá!
— Sim, meu menino, você sempre acerta tudo. Você é um garoto tão inteligente — expressou confiante e sorridente, às vezes, a criança não parecia ter a idade que tinha por sua esperteza.
Se separaram e Himari se despediu adequadamente de todas as crianças que murmuraram chateadas por não querer que ela fosse embora ainda. Ela tinha ficado somente algumas horas com eles, mas todos ficaram muito apegados a ela.
Acompanharam ela até a porta e observaram ela até sumir das suas visões. Fukuzawa rapidamente mandou todos voltarem e fechou a porta encarando a realidade que estava diante dele, agora teria que lidar com todas aquelas crianças.
— Ranpo, por que convidou todos os seus amigos para virem aqui em casa?
— Pai! É festa do pijama!
— O que eu lhe disse sobre não aprontar nada quando eu estivesse fora?
— Desculpa novamente — deu um sorriso sem graça mostrando todos os seus dentes de leite.
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𝗮 𝗳𝗲𝘀𝘁𝗮 𝗱𝗼 𝗽𝗶𝗷𝗮𝗺𝗮 ៹ bsd kids one shot
HumorOnde Fukuzawa esperava encontrar apenas o seu filho e a babá esperando ele chegar em casa, mas quando ele abre a porta, se depara com mais de cinco crianças correndo pela casa.