O nascimento de Maegor II Targaryen, um herdeiro destinado a mudar o curso da história, provoca uma série de eventos que vai afetar todo reino.
Enquanto a Casa Targaryen se prepara para retomar a liderança entre o os sete reinos, forças antigas se...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
🗡
Desde seu nascimento, Maegor era adorado pelos moradores do reino. As comemorações feitas em seu nome eram as maiores de Porto Real pois contava com os habitantes trabalhando junto com o castelo.
Antes mesmo de completar cinco anos, o garoto já tinha uma lista extensa de Reinos que queriam oferecer seus filhos para um possível casamento com o ômega, e a rainha fazia muito gosto disso. Junto com Rhaenyra, eles eram os deleites do reino.
Alicent criava o garoto com pulso firme e um cuidado extremo, para que ele fosse tudo o que ela sempre sonhou, e um ômega perfeito. Inclusive fazia o possível para manter o garoto bem longe de Rhaenyra e seus filhos, mas essa era uma tarefa bem difícil. Dos cinco irmão, o único que parecia não querer de jeito nenhum se afastar da irmã, era justamente Maegor.
A rainha se lembrou de uma vez em que ela observava atentamente o filho sentado na toalha estendida na grama do jardim compartilhando frutinhas com Jacaerys Velaryon, o filho alfa da princesa, enquanto a mesma olhava tudo com um sorrido largo, soltando pequenas risadas quando Maegor enfiava com um pouco de força - não proposital - um morango na boca do mais novo. Ela queria caminhar até eles e acabar com aquilo tudo, expulsar Rhaenyra do castelo e prender o filho no quarto, onde ficaria longe daquela mulher impura. Infelizmente ela também sabia que fazer isso, significava problemas com o rei.
Entretanto, alguns anos depois, a sorte pareceu se virar para o lado de Alicent.
🗡
Naquela manhã, Maegor acordou um pouco mais cedo para ficar com o irmão que estava treinando no pátio, Aemond, que já tinha seus dez anos e se apresentou como alfa muito cedo, era disparado um aprendiz incrível e muito promissor, o mais novo até queria poder ter as mesmas aulas que o irmão, mas o fato de nascer ômega fez com que ele fosse obrigado a passar o tempo lendo livros idiotas sobre bordado e casamento. Entretanto, ele ignorava as ordens de sua mãe, e substituía os livros chatos pelos livros antigos sobre magia e rituais, que chamavam mais sua atenção. Ele lia as páginas com grande atenção, visando absorver o máximo de conhecimento, e vez ou outra olhava para o treino.
Aemond ficava tão imerso no treino, que precisava de alguém para lhe trazer de volta para a realidade, então quando percebeu a movimentação aumentar dentro do castelo, fechou o livro e caminhou até o cento do pátio de treinamento para chamar o irmão.
- Ei, Aemond! - parou um pouco distante do irmão, para não ser acertado por alguma espada sem querer, e quando recebeu o olhar cansado do mais velho, voltou a falar - É hora do café da manhã, é melhor se arrumar logo, não vai querer que o Otto venha te buscar aqui.
A menção do homem fez o garoto concordar na mesma hora.
Todos os quatro irmãos tinham suas diferenças e filosofias de vida, mas se tinha uma coisa que todos concordavam sem nem hesitar, era no desgosto pelo avô materno.
