Capítulo 28

158 20 6
                                    

As horas se passaram e Victória e Ivy já estavam a caminhonde casa e, no carro acompanhadas  de Otávio que estava no volante, uma agente no carona e a Psicóloga atrás com Victória e Ivy que estava adormecida com a cabeça no colo da mãe e as pernas sobre as pernas da psicóloga que sorria.

Victória descobria ali que a Psicóloga era do estado, acompanhava as agentes de anti-sequestro ao qual fazia parte. Descobrindo também que a mulher que havia a buscado ma casa da Olívia era uma segurança particular assim como outros vários que haviam contratados pelas sogras, especificamente para a busca das duas.

- Victória, você consegue se lembrar se em algum momento o Marcus citou o nome de alguém ou algo parecido a uma terceira pessoa? - pergunta a agente.

- Não.. ele nunca disse nenhum nome. Nem o da mãe. Ele hagia como se fossemos apenas nós três no mundo.

- Mais acreditamos que ele não tenha agido sozinho.. a casa, despeza do carro e da alimentação já que segundo você havia fartura quando chegaram.. não creiamos que ele esteja sozinho nessa. Você desconfia de alguém que tenha motivos para ajuda-lo? Um amigo que tenha condições de lhe ajudar financeiramente?!

- Não.. não conheço. Marcus nunca foi de ter amigos. Quando ele saiu do serviço passou a beber e era no bairro. Quando acontecia ele usava o dinheiro que a Mãe lhe enviava para auxiliar nas despezas da Ivy. Dinheiro esse que ele nunca colocava dentro de casa.

- Acha que a Mãe seria capaz de lhe dar essa ajuda financeira?

- Não creio.. a Rita de Cassia não é uma mulher que eu posso dizer morrer de amores, mais era muito boa para mim. Do jeoto dela meio fechado, mais para Ivy sempre fora uma avó maravilhosa. Quando me separei ela só ligou apenas uma vez para saber da Ivy, perguntou se eu precisava de algo mais não fez questão de vê-la.

- Sabemos disso. - diz a mulher pensativa e se vira encarando Victória-  Ela nos revelou que logo após a separação o Marcus queria que ela pegasse a neta para passarem um fim de semana juntos, mais a mesma se recusou ja que o filho havia passado a fraquentar bar diariamente e ela não se sentia segura com a hipotese de sair pra trabalhar e deixar a neta com o mesmo. Com medo de ele querer leva-la para rua a levando para portas de bares, ambientes não recomendáveis para ela.

- Bem a cara dela.. - diz Victória sorrindo com os lábios e acaricia os cabelos de Ivy carinhosamente.

-----------

Na casa das Madder estavam apenas Dalva e as filhas.

Cora e Ingrid haviam resolvido retornar pra casa já que Victória estava segura, sã e salva. Dalva estava deitada com as filhas apenas aguardando a notícia da chegada.

-----------

Na casa da Vilma a mesma estava ansiosa, não via a hora da filha e neta chegarem para poder ter a certeza que as mesmas estão bem e seguras.

Bela estava sentada no sofá ao lado a Mãe a espera da irmã e sobrinha..

Assim que a campanhia tocou mãe e filha se levantam apressadamente e ao abrir a porta um pequeno corpo que estava nos braços do avô se joga nos braços da avó a apertando com saudades. Enquanto a Bela agarrava a irmã que dizia o quão havia sentido a sua falta. Após Vilma encher a beta de beijos a apertando no abraço a pequena abraça a tia que a puxa para si.

- Victória Cristina Tremaine Belfray.. como é que você sai com a minha neta sem me dar uma satisfação?! - pergunta a Vilma.

- Mãe.. eu senti tanto a sua falta. Estava morrendo de saudades. - diz Victória com os olhos marejados e Vilma se agarra a filha que se agarrando a Mãe mais uma vez naquele dia chorou.

Mais que uma secretária..Onde histórias criam vida. Descubra agora