restaurantes a beira mar (1)

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Pedro

- Você que conhece a cidade, que lugar tem pra comer aqui? - eu digo sem tirar a atenção do trânsito
- Tem dois restaurantes aqui, talvez você goste do Clarão, é um restaurante na frente da praia. Eu costumo ir lá com meus amigos passar o fim de ano - João diz animado
- Saquei, bota aí no waze - eu falo com um sorriso de canto. Definitivamente não era um sorriso irônico, era um sorriso de flerte.
- Beleza - o cacheado diz, e eu percebia o tom de flerte do garoto. Naquele momento, eu poderia beijar Vitor só com o poder da minha mente, e tenho minhas suspeitas de que o menino iria gostar.

Nós trocamos olhares assim por alguns minutos até chegarmos no restaurante.

O restaurante tinha um entrada rústica, entretanto charmosa, as paredes eram de um tipo de madeira clara e a porta era uma cortina off white que cobria apenas parte da visão do restaurante. Também haviam luminárias circulares penduradas no teto.
A sonoridade do local é algo instrumental clássico, mas não alto o bastante pra que cobrisse totalmente o som das ondas do mar.

Quando finalmente Romania dá o primeiro passo pra adentrar o lugar, eu decido ir atrás dele, não muito atrás, mas o bastante pra não acharem que nós somos um casal ou temos algum tipo de interação romântica. O que não era a situação, por mais que eu quisesse absurdamente que fosse.

Andamos um pouco por um longo corredor iluminado por velas a céu aberto que dava pra um salão a beira mar. Estávamos em silêncio, mas não era um silêncio como o do carro, agora era um silêncio confortável, eu moraria nele se pudesse.
Nossos olhos se encontraram em certo momento, e eu senti como se tudo e todos tivessem sumido. Naquele momento só existia eu e ele.
- Olá, seria mesa pra dois? - a garçonete pergunta com um sorriso meio forçado no rosto.
- Isso mesmo Lily - Romania diz como se já conhecesse a garota a anos.
- A mesa de sempre? - a garota que provavelmente se chamava Lily pergunta ao cacheado
- Com certeza - ele diz de uma forma descontraída.

Lily nos conduz até a ponta daquele salão. O chão era como o de um píer, só que bem maior e mais iluminado. Ali tinha uma mesa de madeira com dois bancos, onde haviam rosas brancas no centro da mesa, que também era iluminada por velas, o que deixava um clima consideravelmente romântico.

Notas da autora:Oii gente! Queria agradecer por todo o carinho que eu venho recebendo no Twitter! Tô amando ler os comentários de vocês continuem!! O capítulo foi escrito por mim mas revisado pela @/anninhadojao, desejo uma ótima leitura a todos vocês e um beijão!!💙

As Ondas Desse Seu Coração - Pejao Onde histórias criam vida. Descubra agora