2 | Azul terno. Azul terno por todo lado

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Oi genteeee!!!

Voltando aqui com mais um ep. Esperom que gostem. Depois de surta, chorar, quase me tacar de uma ponte e apagar a fic porque eu achei que a escrita estava péssima eu voltei. Tudo por conta da mensagem de uma amiga que disse amar minha escrita e vocês me mostrando gostar da fic então obrigado a quem comentou ( por favor comentei pra eu saber se gostaram. Eu fico ansiosa pensando que vcs não gostaram) e a quem deu uma estrelinha, lê adoro viu.

Enfim voltando ao foco aqui está idap.
Espero que gostem e saiba que nesse capítulo não acontece nada demais, porém o próximo vai ter a primeira interação dos jikook sem o jm xingar a existência do jk. Iiih animados?

É isso beijos e até meu surto de eu ser

péssima e tudo que eu faço tbm acabar. 😄🥳😶

Músicas recomendadas ;

Brown eyes Brown Hair- Caleb Hearn

Dancing with your ghost - Sasha Alex Sloan

chorar (v.)

não é fraqueza, é uma demonstração sincera de humanidade. é quando transbordamos, é uma chuva feita de lágrimas. é nosso corpo fazendo poesia em silêncio. é um momento particular. é o que fiz quando nosso amor acabou. quando meu melhor amigo se mudou. quando ela foi para o hospital. quando caí da bicicleta pela primeira vez.

é o que faz a nossa alma se lavar de tudo o que suportamos até ali..

- Livro dos ressignificados

...

Era madrugada. Deitado naquela imensa cama, meu corpo todo esticado olhando para o teto e meus fones no alto. Eu observava uma pequena mancha naquela imensidão clara encima de minha cabeça.

As paredes brancas, e o chão em madeira clara continuavam ali, não era mais aquele lugar que por anos foi meu quarto. Não era mais aquela tonalidade de cinza sem graça em todas as paredes, agora era o vazio que transitava por ali, trazendo de companhia a escuridão.

Aquilo apertava o coração, mas teria que aprender a lidar, já que por aquelas semanas seria meu novo lar e eu o faria assim até meus últimos dias, antes que todo meu eu colorido se transformasse num azul terno.

Essa cor me lembrava a sensação de estar em um escritório todo sofisticado, assinando um monte de papelada sem fim, com pessoas me falando isso e aquilo. Eu estaria transbordando em solidão dentro de um corpo todo chique, cheio de si, com uma fala todo jeitosa para agradar a todos, menos a si mesmo.

Aquele seria o Jeon Jungkook que deixaria todos aliviados.

Seus pais, tios, tias, primos, sogros e cunhadas ficariam orgulhosos de si. Esse seria o jeon que todos queriam ver.

Mas, aquilo sufocaria, até transbordar em dor. E havia apenas duas opções para esse final: Sendo nenhuma com um final feliz aos olhos.

Eu estaria me afogando em azul.

Por isso eu odiava a cor. Ela me lembra meu futuro se banhando em monotonia e as cores se transformando em azul terno.

Decidido, me levantei da cama e fui até minha mala. Estava determinado a transformar o quarto em algo mais humano. Aquele vazio me dava arrepios e mesmo que eu fosse partir, seria o último lugar que eu chamaria de lar. O último lugar sem azul terno espalhado pelas paredes.

Ilha de almas perdidasOnde histórias criam vida. Descubra agora