❝Dinheiro, beleza, poder. Três palavrinhas com significados grandiosos e Marinette Dupain-Cheng possuía todas essas regalias. Ser filha do Presidente da França era algo maravilhoso. Será? Não. Sufocada por sua mãe desde que se entende por gente, ela...
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— PRECISAMOS CONVERSAR, Adrien. Em minha sala, agora.
A voz da diretora Bustier me despertou dos meus pensamentos. Meu grupo de amigos olharam-me céticos com o que acabara de acontecer, a mulher nem ao menos esperou-me fazer algum movimento, ela somente deu as costas e foi embora para sua sala.
— Que porra?
— Nem me fale – Respondi ao descontentamento de Nino cruzando as pernas sobre a mesa.
— Você não vai até a sala dela? – Nathaniel resmungou observando a porta onde a diretora atravessou.
— ‘Pra que? Não tô afim de ouvir baboseira dela.
— E se for algo importante? – Questionou Luka, arqueei a sobrancelha com a pergunta.
— Desde quando você se importa com isso?
Ele somente deu de ombros e não me respondeu. Tsc. Maldita Bustier e suas repreensões que não fazem diferença na minha vida. Me levantei a contra gosto e me vi caminhando até a droga à sala de direção, não me importei em bater, apenas entrei e sentei numa das cadeiras em frente a mesa dela.
A mulher estava com uma faceta séria e isso me deixou com uma pulga atrás da orelha. O que ela queria repreender dessa vez? Eu juro que a transa no banheiro na semana passada foi completamente acidental, não teria acontecido se a garota não tivesse me provocado.
— O que é isso?
— Eu juro que foi totalmente acidental.
— O quê?
— O quê? – Falamos ao mesmo tempo, que porra, não era sobre isso? Soltei um suspiro de alívio e ela semicerrou os olhos antes de colocar uma pequena bolsa verde em cima da mesa… uma bolsa muito familiar.
Ah não…
— Porque você está com isso, Adrien? – Não a respondi, estava completamente chocado com a descoberta – O que nós conversamos? Nada de remédios para dormir, Adrien Agreste! E pior! Cigarros! É proibido o uso de cigarros nessa instituição e você sabe bem disso, mora aqui desde os oito anos!
— Puta merda.
— Linguagem-
— Quem foi? – A raiva subia em minha espinha, vou matar o desgraçado que fez essa merda, minha voz saiu quase esganiçada – Quem foi que me dedurou!?
